quinta-feira, 29 de maio de 2014

Da série: Relacionamentos... (4)

...e a arte de fazer concessões!

Com certeza você já ouviu por aí que "para um relacionamento dar certo, você tem que saber ceder!"

E aí, muitas vezes, você abre mão: do chopp com a galera, do shopping com as meninas, do almoço em família, da viagem de intercâmbio, do curso de teatro, enfim, da sua vida social.
E ela(e)? Continua chegando tarde por causa do happy hour, não larga o video-game mesmo que você passe sem qualquer vestimenta em frente à TV, te arrasta para reuniões (semanais e obrigatórias) de família/amigos e sempre reclama que precisa de espaço.

E a relação fica desgastada, devido às brigas.
Você não consegue entender porque ele/ela é incapaz de mudar certos hábitos.
Ele/ela se defende dizendo que sempre foi assim!
Você compara seu relacionamento com outros, apontando os erros dele/dela.
Ele/ela diz que a grama do vizinho é sempre mais verde!
Você grita, xinga, chora, bate e, mesmo assim, nada muda.
E, aos prantos, afirma que só você cede. Sempre! E que a culpa de tudo estar errado é dele/dela.

Sabe qual o seu erro?
Não perceber que:

* A opção de deixar seus amigos e familiares de lado é sua. Mesmo que ele/ela tenha imposto isso como condição para o relacionamento;
* O video-game/banda/futebol/karate pode ser o único momento da semana que ele/ela fazem algo que realmente gostam. E abrir mão disso, seria quase como abrir mão de um pedaço dele/dela mesmo;
* Talvez você abra mão das coisas que não são assim tão importantes pra você, mas que têm uma importância incalculável pra ele/ela;
* Relacionamento não é contabilidade. Fazer balanço das coisas, quase sempre termina em desapontamentos e discussões.
* Não existe fórmula perfeita. Nem sempre o que funciona pra outros casais, irá funcionar pra vocês!

Há alguns anos aprendi minha lição sobre o tema.
Minha dica: conversar, calmamente, sobre o assunto, antes que vire um monstro engulidor de felicidade.
Às vezes é difícil  eu sei, mas devemos SEMPRE ouvir o anjinho e enxotar o danado do diabinho dos nossos ombros, para viver em paz conosco e com os outros!

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