terça-feira, 15 de outubro de 2013

Da série: "Querido diário... (14)


Sim, estou de férias!
Estou descansando e curtindo e colocando minha vida no eixo!
Mas também está sobrando tempo para eu pensar em coisas que me chateiam em mim mesma e nas pessoas que me rodeiam! E essa é a pior parte!
Hoje estou com um objetivo bem claro sobre que rumo minha vida deve seguir até o fim do ano. Mas estou preocupada que os resultados não estejam acontecendo na velocidade que eu desejaria.
Fé e Paciência são as duas coisas que me sobram. A merda é que são duas coisas que eu tenho de menos!"

domingo, 6 de outubro de 2013

Da Série: Aconteceu com a Bia...(9)

Não trabalho mais com a Bia, mas ela me deu autorização para postar as histórias dela que são sempre hilárias!
Divirtam-se com a Spoleta, que é do carai!!!

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As grandes aventuras de Spoleta

Como todos bem o sabem, tenho um hamster chinês fêmeo chamado Spoleta que esse fim de semana, para me enlouquecer, fez jus ao seu nome.
Sexta-feira à noite em casa (miséria...) resolvi limpar a gaiola da Spoleta. Fechei a portinhola depois que terminei e fui arrumar o resto da casa.
Sexta passou... chegou sábado.
Acordei naquela preguiça às dez da manhã, xingando por ter marcado algo tão cedo para aquele dia. Sábado é dia para acordar pelo menos meio-dia, mas beleza. Resignei-me com essa tortura, peguei um pouquinho da força do Thor emprestada e me levantei, seguindo para o banheiro. Quando chego até a cozinha percebo que a gaiola ficou aberta. “Nossa, devo ter esquecido aberta ontem quando fui limpar”. Observo que senhorita Spoleta está lá na casinha, e penso comigo mesma “Que hamster comportado é esse que tenho”, e a elogio por ter perdido a oportunidade de ouro que era para ela sair e passear por aí. Mal sabia eu que quando do elogio a bichinha me dirigia um olhar de puro divertimento.
Passei o dia na Barra. Cheguei cansada, desistindo de minha saída da noite. Abro a porta do apartamento, só querendo tomar um banho e comer besteira, e o que vejo? Um hamster – minha hamster! – no chão da cozinha, em frente à gaiola, com a maior cara de culpada! Eu emito um sonoro: “Eei!”, ela arregala os olhos e sai correndo para o banheiro. Logo volta e consigo prendê-la na gaiola. Ufa. Mas que bichinha cara-de-pau. E eu pensando que havia sido eu a esquecer de fechar a gaiola no dia anterior! E ela ainda deixou eu me culpar, sem falar nada! Ou demonstrar, ou sei lá o que os hamsters fazem para se comunicar com os humanos. Entretanto, eu, sempre pensando na bondade dos corações das criaturas do mundo, não prendi a portinhola com um arame, como pretendia, pensando ingenuamente que a Spoleta era uma menina comportada. Afinal, ela havia aberto a gaiola duas vezes e havia ficado por perto. Não era má, só queria andar ali por perto. Então ignorei a moça até o fim da noite e fui dormir.
Tarde de domingo. Acordo. Checo a gaiola. Aberta. Vasculho o apartamento inteiro em busca de Spoleta. E minha procura torna-se infrutífera. Não consigo achá-la. Começo a entrar em desespero. Pego uma lanterna, procuro em todos os lugares possíveis e inimagináveis, mas nada. A essa altura do campeonato já estou xingando a Spoleta, ameaçando dela ficar sem comer por dias a fio, retirar sua casinha da gaiola, nunca mais colocá-la na bolinha para poder passear pela casa. Mas nada disso faz efeito. Frustrada e pensando “que burra fui em depositar minha confiança em um simples rato”, desisto e vou me ater a outros afazeres.
Troco a água do Stitch, lavo a louça, almoço, e quando pego meu livro para ler, aparece um bicho correndo pelo chão do corredor. Grito “Spoleta! Vem aqui, sua safada!”, vou correndo atrás e a fugitiva volta a se esconder. Mas agora já sabia onde era seu esconderijo e parto à caça.
Tranco-me no quarto após ter lá levado a gaiola e espero pacientemente sentada no chão, construindo meu quebra-cabeça de cinco mil peças. Espero... vejo que ela sai de trás do armário... espero... ela me rodeia... espero... começa a puxar meu vestido... espero... corre ao meu redor... sobe nas minhas pernas... espero... fica parada... ZÁS! Arremato a presa em minha mão, ela começa a se sacudir e reclamar, mas já não tenho mais dó nem piedade. Tranco a prisioneira de onde ela nunca mais irá sair.

sábado, 5 de outubro de 2013

Rapidinha da Oi (3)

Comentei aqui e acabei nem contando.
No fim de 2011 recebi uma mensagem de texto me desejando um Feliz Natal de um número desconhecido.
A mensagem veio assinada por um tal de Luis Nascimento.
Ignorei.
Todo ano recebo diversas mensagens de pessoas desconhecidas tipo spam.

Mas, uma semana depois, recebi mensagem do mesmo número.
Na mensagem, ele se declarava para uma tal de Claudia, e pedia uma oportunidade para provar que ele podia ser o cara da vida dela.
Ignorei.
O cara era mega meloso e entendi porque a Claudia deu o número errado.

Só que a partir daí, todo mês, ele mandava uma mensagem nova. Ora querendo ela, ora dizendo que não iria mais procura-la.

Até que um dia, em meados de 2012 eu achei que já era castigo demais e decidi interagir, respondendo a mensagem.

Eu: Fala amigão, acho que você errou o número. Esse não é o telefone da Claudia. vlw
Luis: Claudia, aqui é o Luis. Não estou conseguindo falar com você. beijo
Eu: Então, campeão, é o que eu estou explicando, esse telefone não é dela.
Luis: Impossível, falei com ela ontem nesse número.
Eu: Mistério.

Luis, não satisfeito, me ligou.

Eu (meio irrirada): Alô?
Luis: Alô, Claudia?
Eu: Não, é engano.
Luis: Ah Desculpa!
Eu (debochada): Nada, acontece!

Em seguida, outra mensagem dele:

Luis: É, realmente eu liguei e você não é a Claudia. De qualquer forma, um ótimo dia!

Aí pensei: Acabou!

Ledo engano...

Seis meses depois, tava o demônio me mandando mensagem de novo.

Luis: Claudinha, você estava maravilhosa ontem! Temos que repetir a dose!

Aí pensei: Essa piranha dá a tchoba* pra ele, mas num dá o número do telefone correto! Que viada!

Respondi:

Eu: Luis, amigão, a Claudia, de novo, te deu o número errado. Mó vacilo!
Luis: Ué, esse telefone não é da Claudia?
Eu: Não!

E dessa vez, ele menos teimoso pareceu acreditar!
Cerca de duas horas depois eu recebo a última mensagem dele:

Luis: Descobri o mistério. Eu troquei os dois últimos dígitos. Obrigado e desculpa. Desejo muitas felicidades! Luis

Sabendo disso, eu quase liguei pra Claudia pra ela trocar o número do celular dela. Mas achei que ela merecia aturar o cara um bocado, só pra variar...

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* by Danilo

Rapidinha da mamãe (12)

Minha mãe tem uma dificuldade enorme com nomes.
Ela confunde meus amigos, marcas e filmes e, claro, erra meu nome o tempo inteiro.
Apesar de eu me chamar Susan Kate e um dos meus irmãos ser Jean Michel, ela consegue piorar tudo nos chamando de MichSusan e SuMichel.

Mas hors concours mesmo é quando ela mete uma terceira "pessoa" na história.
Tipo esses dias. Estávamos eu e minha mãe no hospital. Eu porque estava passando mal e ela porque caiu e torceu o tornozelo.
Enquanto esperávamos atendimento, ela começou a me explicar sobre a queda e eis que:

Mãe: Eu fui levar a Dolly para passear porque vocês nem saem mais com a bichinha. Uma maldade, a bicha fica presa o tempo todo em casa triste me olhando e pedindo (afinando a voz) "me leva pra passear, mamãe, por favor, não aguento mais ficar aqui trancada"...
Eu (querendo mudar o foco): Uhum, desenvolve...
Mãe: Aí quando eu voltei e fui guardar a coleira da Susan na área...
Eu (rindo): Oi?
Mãe (rindo): Da Susan não, da Dolly...A coleira da Dolly. Eu escorreguei e caí. E ela ficou lá do meu lado me olhando, enquanto eu ria de mim mesma.
Eu (debochando): Ela quem? Eu ou a Dolly?
Mãe (rindo): A Dolly. Ahhh Susan, não põe no blog...

Ou seja, quando a tua própria mãe te chama de cachorra, o respeito vai embora, né?

Gêmeas