segunda-feira, 21 de maio de 2018

Da série: Cinco coisas sobre mim... (14)

Que só provam que eu sou criança no corpo de uma (quase) trintona:

1) Colo as "tutuagens" de chiclete na pele e esqueço de tirar:
Até hoje, quando ganho um desses chicletes com tatuagens na embalagem, cismo de colar na pele com a desculpa de ver como ficaria uma próxima tatuagem que tenho planos de fazer.
Invariavelmente acabo me esquecendo que fiz isso e indo à público com um Hot Wheels no calcanhar.
Acontece também de eu desenhar em mim mesma (principalmente, na perna e no pulso) utilizando caneta esferográfica e só perceber horas depois, quando o meu marido chega em casa e pergunta: "Que porra é essa, Susan?".

2) Amo parque de diversões
De tempos em tempos eu levo meu primo/afilhado a um parque de diversões para entretê-lo. A realidade é que eu acabo me divertindo MUITO MAIS do que ele.
E olha que nem precisa ser um Beto Carreiro. Basta um playcenter do Barra Shopping ou um parque desmontável do Shopping Nova América para eu fazer a criança descontrolada e, correndo, começar a gritar "ARTHUR, ELES TÊM AQUELE BRINQUEDO QUE GIRA, VAAAAAAAAAAAAAAAMOS?"

3) Sou viciada em doces:
Tá que existem diversos adultos que são viciados em chocolate por aí. Mas o meu caso é o seguinte: eu não tenho maturidade para ir às Lojas Americanas e comprar uma embalagem de chiclete sem açúcar e fazê-la durar uma semana.
Eu compro, no mínimo, uma barra de chocolate, seis embalagens de chiclete e 8 sacos de bala. E tudo isso vai parar no fundo do meu âmago em cerca de 20 minutos. Para falar a verdade, eu não confio em alguém que consiga fazer uma caixa de BIS durar um dia sequer na gaveta.

4) Adoro assistir desenho animado
Ou as produções infantis estão muito adiantadas ou eu sou realmente uma criança.
Porque eu sou dessas que assisto desenhos como "Divertidamente" e me emociono, torço, aprendo e desenvolvo teorias.
Esses dias estava lembrando dos desenhos da minha época e fiquei com a impressão que eles eram bem mais bobinhos. Mas a verdade é que assistindo "O Rei Leão" hoje em dia eu sou capaz de absorver outros tantos ensinamentos que não fui capaz aos 4 anos (enquanto chorava pela morte do Mufasa).
Ou essa é a teoria que eu gosto de usar para assistir novamente e poder declamar "HAKUNA MATAATAAAAAAAAA, É LINDO DIZER!" a plenos pulmões.

5) Amo Turma da Mônica:
E recebo, mensalmente, 5 revistinhas e só depois de degustar e me divertir, dou para os meus sobrinhos lerem. Acho incrível como as histórias continuam trazendo tantos ensinamentos e reflexões, me fazendo, por vezes, parar e refletir por uns bons 30 minutos sobre o que eu acabei de ler.
Existem novos personagens e histórias que abordam temas mais complexos: sexualidade, identidade de gênero, pobreza, política, morte.
Maurício de Souza, sério, S2!


quarta-feira, 21 de junho de 2017

Da Série: Susinha, a suburbana

Há cerca de 12 anos, eu gritava aos quatro ventos que eu NUNCA moraria num lugar chamado ENGENHO DE DENTRO...



Quase um ano de subúrbio e eu admito: O escarro que eu joguei pro alto caiu bem no meio da minha fuça!

Sabe por quê?

Porque foi morando aqui que eu aprendi:

- Que a integração trem/metrô é mais do que uma forma de transporte, é uma lição de vida. Um "lugar", onde eu vivencio as histórias mais hilárias e matutantes;
- A amar ainda mais o inverno e suas temperaturas suportáveis, porque é um alento depois de nove meses de sofrimento;
- A vibrar com jogos de futebol de times que nem são meus, só pelo simples prazer de ouvir o grito de gol da torcida;
- A admirar o foco dos inúmeros "atletas do Engenhão" que, mesmo debaixo de chuva, se exercitam e buscam qualidade de vida;
- Que as vias expressas me levam, quase sempre rapidamente, para todos os cantos que preciso. E que a Barra fica, realmente a 20 minutos daqui, conforme a corretora me disse quatro anos atrás;
- Que as nossas realizações podem ser muito diferentes dos nossos sonhos e mesmo assim, serem melhores do que tudo que imaginávamos!

Iiiiiiiiii, ta vendo? To de volta e bem viada hoje, viado!

Beijo! =*

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Caraaaaaaca, viado, ta sumida!

Sim!

Conforme prometido em alguns comentários em redes sociais, estou de volta!

Muitas coisas aconteceram desde o último post, mas a mais importante delas é que eu finalmente me mudei para minha humilde residência. E eu nem acredito que estou aqui depois de tantas contagens regressivas, choros, parcelamentos, discussões e conquistas.

Estou também em um novo emprego e com novas expectativas de vida e carreira.

Tenho rascunhado alguns textos e sinto que tenho que voltar a compartilhar minha visão embaçada de mundo com minhas 3 leitoras queridas!

=)

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Então, vamos ao que interessa, atualizações:


Casamento: Já se passaram 4 meses desde o dia que assinei um documento na frente de um senhor barbudo e mudei meu estado civil. Já deixou de ser estranho me referir ao Danilo como marido e não mais como namorado ou noivo. Já passamos pelos "terríveis" 3 meses, que foram super tranquilos. Já estabelecemos regras implícitas de convivência que incluem o respeito à individualidade e o pensamento no conjunto. Por enquanto, não descobri nenhuma mania irritante do Danilo. Pelo contrário, apenas me surpreendo (a cada dia mais) com o fato de que ele cuida melhor da casa, dos gatos e de mim do que eu mesma. Continuamos dois idiotas. A parceria só aumentou, bem como a vontade de fazer o outro feliz!




Apartamento: Pegamos a chave do apartamento no dia 22/08/2016 e, desde então, cada dia é uma novidade gostosa a ser comemorada. No início, parecia que nada ia dar certo. Mas, aos poucos, com muita paciência (e dinheiro gasto) as coisas começaram a acontecer. Falta pouco para que o básico esteja completamente montado e, assim, partirmos para a decoração. Nos mudamos com apenas uma cama, um colchão, um blecaute (porque não sou obrigada), uma TV (apoiada em 5 caixas de papelão, que formavam uma estante improvisada), uma arara de roupas emprestada e um filtro de água. Ficamos 4 dias sem aquecedor (e tomando banho tcheco*), 3 semanas sem geladeira, fogão ou microondas e estamos até hoje sem sofá nem mesa de jantar, usando cadeira de computador e tábua de passar para esse propósito. Mas os gatinhos mais lindões e manhosos estão aqui, completando a nossa família! O condomínio é completo e fica num local relativamente legal. Não tem muito barulho, apesar de ser ao lado de um estádio de futebol e o mais importante: eu não dependo exclusivamente de ônibus para me locomover e eu estou amando isso!



Emprego: Mudei drasticamente o rumo da minha carreia ao passar no concorrido processo seletivo da PwC. É um desafio diário repleto de aprendizado e muita diversão, pois tive a sorte de cair em um projeto interessante, com uma equipe ótima! Creio que encontrei, finalmente, o tipo de empresa que mais se encaixa no meu perfil e espero crescer e aprender bastante daqui para frente!


No mais, tudo está igual!
Se tudo der certo, quarta tem mais!

Um beijo! =*

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* Banho tcheco = Quando você usa a mão como distribuidor de água e - tcha tcha tcha - limpa o que tem que ser limpo. If you know what I mean.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Da Série: Sra Susan Kate

Então, casei!

"Como assim, viaaaaaaaaaaado!?"
Assim!

E aí que muitas pessoas têm me perguntado sobre a aterrorizante "vida de casada".
A verdade é que nem eu sei direito como ela é, uma vez que, após o casamento civil e uma semana de lua de mel (vou contar mais no outro blog), nós nos mudamos para um dos quartos da casa dos meus sogros, enquanto a documentação do nosso apê vai ficando pronta!

Então, porque eu precisava atualizar esse blog (para a felicidade das três ou quatro leitoras) e porque talvez ajude casais que estão passando pela mesma situação, vim aqui contar minha experiência de morar com meu marido na casa dos pais dele.

Existem alguns fatores que TÊM que ser levados em consideração:

1) Sorte
Para início de conversa, eu tenho muita sorte porque meus sogros e cunhado são maravilhosos e me receberam com os braços e corações abertos.
Mas eu sei que não é a realidade de muita gente!
Dica: Se você, como eu, estiver nessa situação, verifique bem todas as suas possibilidades. Se financeiramente for possível e a relação com seus sogros não for o conto de fadas que é a minha, talvez o ideal seja alugar um apartamento por temporada ou ir para um flat.

2) Hábitos e Manias
Em uma casa com cinco adultos, cada um vai ter uma rotina que pode atrapalhar ou influenciar as demais rotinas.
Na mesma época que me mudei para lá (que é mais longe do trabalho que a casa da minha mãe), mudei meu horário no trabalho para uma hora mais cedo.
Até o momento, não tive problemas porque, além de o apartamento ter três banheiros, cada um tem um horário.
Eu, por exemplo, acordo 5 minutos depois que o meu cunhado sai de casa e, quase sempre, sou a última a deixar o apartamento.
Dica: É importante conhecer bem e, sobretudo, respeitar as manias alheias.
Tenho em mente, todos os dias, QUE NÃO ESTOU NA MINHA CASA. E por isso, tenho que aceitar as "normas de conduta" da residência.

3) Tarefas domésticas
Se estivéssemos em nossa casa, teríamos que dividir as tarefas (cozinhar, lavar louça, varrer, passar pano, lavar banheiros, lavar roupas e etc).
E essa é a parte boa. Minha sogra tem uma pessoa que vai semanalmente ajudá-la com as tarefas mais pesadas. A parte de cozinhar fica com ela, porque eu não quero ser responsável pela morte de 4 pessoas por inanição. Louça fica quase sempre com ela ou com meu sogro, mas eu ajudo a colocar e tirar a mesa.
Somos responsáveis pela arrumação do quarto que estamos (que, inclusive tá bem precisando de uma aspirada) e por lavar nossas roupas.
Por enquanto tem sido divertido! Veremos!
Dica: Ofereça ajuda. Explique suas limitações (no meu caso, a parte de cozinhar) e diga, se for o caso, suas atividades preferidas.
Ninguém merece um Zé Bundão e só dar trabalho para as pessoas, né viado?

4) Problemas
Lógico que nem tudo é perfeito!
Esse quarto que estamos "morando" é, na verdade, o estúdio da banda dos meninos. Ou seja, tem bateria, guitarra, baixo, violão, microfones, teclado, caixas de som e isolamento acústico (borracha e esponja) nas paredes, tetos e chão.
Estamos dormindo sobre três colchonetes finos no chão, cercados de coisas empoeiradas, que só agravam minha alergia crônica.
Além disso, meus sogros me emprestaram uma arara para que eu pudesse organizar minhas roupas, que estão parte lá, parte em caixa, parte em mala e parte na casa da minha mãe.
Não tem muito espaço para movimentações e, por isso, de manhã, um acaba acordando o outro com uma pisada na cara!
Mas, para mim, a pior parte é ficar longe dos meus filhotes peludos que ficarão com a minha mãe até que a gente tenha instalado rede de proteção no apartamento.
Dica: Foque na solução dos problemas que estão impedindo sua mudança, seja obra no apê, falta de grana ou providência de documentação, sem esquecer de ser grata à possibilidade de ter um teto, comida e roupa lavada,
A gente tem o costume de só enxergar o lado ruim das coisas e esquece de olhar o que há de melhor das situações.

Por hoje é isso!
Beijo! =*

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Da Série: Aleatoriedades (8)

Hábitos

Acordar cedo.
Tomar banho.
Escovar os dentes.
Fazer atividades físicas.

Tudo isso é questão de costume, de repetição, de periodicidade!
Mas existem outras tantas coisas na vida que podíamos transformar em hábitos.

Por exemplo:
Dar bom dia/boa tarde/boa noite com verdadeiro desejo de que a pessoa tenha um dia melhor do que estava tendo até aquele ponto.
Oferecer um ombro, um colo ou os ouvidos para as pessoas que precisam de suporte, sejam elas amigas, parentes ou desconhecidos em um ônibus.
Se colocar no lugar das pessoas que, normalmente, você julgaria.
Observar o céu, o mar, os lagos, as montanhas e as florestas e admirar a perfeição da natureza.
Ler um livro ou assistir um filme/série/novela que trate de algum assunto que você desconhece.
E, sobretudo, buscar agradecer pelo que temos no lugar de reclamar das coisas ruins. Não é todo mundo que tem saúde, um lugar decente para dormir ou comida diariamente.

Beijo =*





quarta-feira, 4 de maio de 2016

Da Série: Youtubando no Blogger (15)

26 anos, viado!

O que será que eu aprendi com a vida?
O vídeo é longo, mas vamos lá!



Obs: Foi meu aniversário, eu gravei o vídeo, mas não consegui editar e por isso to roubando e programando retroativo, me deixa!


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Da Série: Sonhos esquisitos (16)

Sério...

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Sonhei que estava fazendo algum curso em uma universidade (não sei se graduação, pós ou extensão) e muitos dos participantes eram meus colegas de faculdade.
Daí, a professora passava uma atividade em dupla e, de repente, eu reparava que não tinha com quem fazer, porque todo mundo já tinha arranjado um parceiro de atividade, menos eu.
De repente, DO NADA, o Rafinha Bastos me surge e diz: "Eu faço contigo!"

E aí, a atividade consistia em tomar Epocler e beber Fanta Laranja até vomitar!

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Acordei e me senti no ensino médio, quando eu fazia parte de um grupo de 5 meninas e sempre sobrava quando a atividade era em dupla!
Será que isso significa que eu estou me sentindo preterida de alguma forma?

Beijo! =*

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Da série: "Eu tenho uma pergunta... (27)

Vocês já repararam que todas as garagens têm a mesma padronagem de cores? Existe algum tipo de regra ou é só todo mundo se copiando? Ou existe alguma razão específica?

Sério, essa é minha dúvida de hoje!


sexta-feira, 1 de abril de 2016

Da série: "Eu tenho uma pergunta... (26)

As pessoas, de tanto se fazerem de idiotas, estão mesmo ficando mais imbecis?

Porque não é possível, viado!

#irritada #vontadededartrêstapas #acorda

quarta-feira, 30 de março de 2016

Da Série: "E se..." (4)

...eu morresse hoje?



Meus amigos sentiriam minha falta? Eu receberia muitas homenagens no Facebook? Alguém estaria comemorando? Alguém receberia meus órgãos e teria uma nova oportunidade? Alguém iria consolar minha mãe? Alguém cuidaria dos meus gatos? Minhas roupas e pertences seriam doadas? Meu quarto iria virar um museu ou serviria de abrigo para um outro alguém? Meu noivo iria encontrar um novo amor rapidamente?

Em quanto tempo eu seria substituída no trabalho? Em quanto tempo os amigos poderiam voltar a sorrir? Eu viraria uma santa? Ou teria todos os pecados eternizados nas redes sociais? Rezariam missas de sétimo dia? De um mês? De um ano? Eu seria recepcionada por entes queridos no plano espiritual? A Dolly estaria lá para me receber? Ou iria direto para o Umbral? Ou será que eu descobriria que esse é um Universo paralelo e que morrer aqui significa nascer em outro planeta?

Quanto tempo seria necessário para que as pessoas pudessem falar de mim naturalmente? Quantas pessoas se lembrariam de mim como alguém importante? Quantas pessoas, fora do meu círculo de amizade e familiar, sentiriam pena pela minha partida? Quantas obras minhas seriam contabilizadas como boas e altruístas?

Parece mórbido pensar, mas é importante que esses questionamentos venham a tona.
Talvez assim nós paremos para refletir o quanto estamos sendo úteis, ou não, à sociedade.

Como dizia o Chico Xavier:
"Você não pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas você pode começar agora e fazer um novo fim."

Beijo! =*