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quarta-feira, 30 de março de 2016

Da Série: "E se..." (4)

...eu morresse hoje?



Meus amigos sentiriam minha falta? Eu receberia muitas homenagens no Facebook? Alguém estaria comemorando? Alguém receberia meus órgãos e teria uma nova oportunidade? Alguém iria consolar minha mãe? Alguém cuidaria dos meus gatos? Minhas roupas e pertences seriam doadas? Meu quarto iria virar um museu ou serviria de abrigo para um outro alguém? Meu noivo iria encontrar um novo amor rapidamente?

Em quanto tempo eu seria substituída no trabalho? Em quanto tempo os amigos poderiam voltar a sorrir? Eu viraria uma santa? Ou teria todos os pecados eternizados nas redes sociais? Rezariam missas de sétimo dia? De um mês? De um ano? Eu seria recepcionada por entes queridos no plano espiritual? A Dolly estaria lá para me receber? Ou iria direto para o Umbral? Ou será que eu descobriria que esse é um Universo paralelo e que morrer aqui significa nascer em outro planeta?

Quanto tempo seria necessário para que as pessoas pudessem falar de mim naturalmente? Quantas pessoas se lembrariam de mim como alguém importante? Quantas pessoas, fora do meu círculo de amizade e familiar, sentiriam pena pela minha partida? Quantas obras minhas seriam contabilizadas como boas e altruístas?

Parece mórbido pensar, mas é importante que esses questionamentos venham a tona.
Talvez assim nós paremos para refletir o quanto estamos sendo úteis, ou não, à sociedade.

Como dizia o Chico Xavier:
"Você não pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas você pode começar agora e fazer um novo fim."

Beijo! =*

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Da Série: "E se..." (3)

...eu fosse homem?

Eu lembraria todas as datas? Eu pararia para escutar longas e intermináveis histórias que não envolvessem coisas que eu curto? Eu faria surpresas? Eu seria romântico? Eu seria ciumento? Eu entenderia e respeitaria uma mulher com TPM? Eu sempre mandaria mensagens e e-mails românticos? Eu seria gay? E se fosse hétero, eu respeitaria as opções sexuais dos outros caras? Eu seria galinha? Eu seria cego por alguém? Eu ligaria para desejar "Boa Noite"?

Eu seria um bom pai? Eu saberia passar os melhores valores para as crianças? Eu influenciaria na escolha da religião dos meus filhos? Eu falaria sobre sexo com minha menina de 15 anos? Eu entraria para as forças armadas?  Eu seria um filhinho de mamãe? Eu iria gostar da minha sogra? Eu teria um cachorro e ele seria mesmo meu melhor amigo? Eu seria um daqueles solteiros e solitários metidos a besta? Eu seria NERD?

Eu seria viciado em futebol? Eu iria gostar de cerveja e churrasco? Eu saberia cozinhar e teria o maior prazer em ajudar (ou substituir) a patroa nos assuntos culinários? Eu teria problemas se minha esposa ganhasse mais do que eu? Eu teria feito faculdade de Administração ou uma Engenharia? Eu perderia a virgindade com uma qualquer só para contar vantagem? Eu gravaria um ato sexual com uma namoradinha para postar na internet?


Não sei!

Só sei que já é hora de estereótipos e preconceitos serem quebrados e que todos possam ser respeitados (e não julgados)  por serem, antes de homens e mulheres, SERES HUMANOS!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Da Série: "E se..." (2)

...eu me transformar na tia solteirona?



Vai que eu me transformo na irmã solteira, aquela com uns quilinhos a nais, que tem 15 gatos, que aperta as bochechas dos sobrinhos até ficarem roxas, que devora um pote de sorvete de chocolate enquanto assiste aquela comédia romântica na Sessão de Sábado, que sempre dá os presentes mais caros e chatos, que nunca sabe a idade dos sobrinhos e sempre acha que eles são bebês, que se veste de forma esdrúxula, que fala alto e adora dar beijos molhados e barulhentos...

Ouuuuu (porque o bom da vida é que sempre tem um "ou")


Eu posso ser aquela que mora com um poodle fofinho e mimado numa casa com espaço para correr e pular, que é meio doidinha, que adora um artesanato, que passa a madrugada assistindo os seriados mais irados, que é mega disposta pra jogar um FIFA 2015 com o sobrinho, que adora inventar penteados e paparicar a sobrinha, que fica até tarde no barzinho na sexta a noite, que é super bem resolvida com sua solteirice aguda!

Porque devemos buscar a melhor opção mesmo nos resultados indesejados...

beijo =*

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Da Série: "E se..."


...eu fosse rica?

Será que eu seria bonita, que eu teria mais amigos, que eu teria mais regalias, que eu poderia ficar horas na praia tostando na areia, que eu saberia andar de salto alto, que eu conseguiria fazer uma combinação de roupas decente, que eu teria saco para uma megaprodução diária?

Será que eu teria tempo para pensar nos que não tem nada (ou quase nada), que eu veria o nascer/pôr do sol, que eu já teria ido ao Disney World, que eu pensaria nos pequenos prazeres da vida como um sorriso de uma criança e um abraço apertado de um amigo?

Será que eu conheceria pessoas sinceras, que eu saberia discernir interesse e afeição, que eu teria paciência para aprender outros idiomas, que eu já num teria viajado para os quatro cantos da Terra, que eu não precisaria trabalhar?

Enquanto não sei essas respostas, melhor continuar sendo essa pobre emergente que dorme em uma cama confortável (no pretinho gostoso do quarto), come todos os dias (inclusive chocolate), toma 3 banhos por dia (ééé, seu cascão), abraça com exagerado entusiasmo todos os amigos mais queridos, fala pelos cotovelos, vê o pôr-do-sol da Lagoa de Araruama acompanhada do tchutchuco amado e é muitoooo feliz por ter uma vida real!

Porque olhar o lado negativo da pobreza é o que a gente faz todo dia, né? Então vamos curtir a vida, fazendo o possível para melhorar outras tantas vidas menos afortunadas ao nosso redor!

beijão! =*