segunda-feira, 30 de julho de 2012

Da Série: Aconteceu com a Bia...(6)

E a Bia, com 25 anos, já ta crescidinha pra ir ao mercado sozinha.
E aturar as filas quilométricas...
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Na fila do supermercado


Véspera de feriado, todo mundo metendo o pé na estrada, e eu, 19:25, batendo dedo na empresa. Não ia viajar mesmo.... E quem nunca ficou aqui até 19:30 não sabe a diversão que está perdendo. Altos papos. Ops, trabalhos, altos trabalhos!

Meu planejamento para Corpus Christi: alguns dias enfadonhos assistindo TV e comendo besteira. Por isso nem me importei com a maratona de compensação.

Saindo daqui, corro até o ônibus (prática comum) e não sei porque motivo absurdo resolvo passar no supermercado quando na verdade o que eu mais queria era deitar a cabeça na minha super cama Queen size e dormir. Mas beleza, fui lá eu ao supermercado tentar ver se algo me apetecia para comer (eu queria mais é comer algo que me fizesse salivar, mas é difícil achar algo assim em supermercado).

Fato de supermercados: eu entendo que as pessoas vão passeando devagar fazendo compras, analisando comida ou sei lá mais o que, mas pelo menos dê passagem para o próximo! Aí o cara fica lá um tempão escolhendo que uva levar enquanto eu, que em 2 segundos já peguei a maldita da uva, querendo passar, tenho que esperar o cara decidir qual está menos murcha? Haja paciência. Saio logo esbarrando se não sair do caminho já que as pessoas arrancam a página do dicionário em que consta a palavra “licença”.

Fui lá, catei minhas comidinhas, e, espertamente, entro na fila dos 10 volumes, toda feliz porque não ultrapassei o limite e posso entrar na fila rápida, meio que rindo internamente do pessoal dos outros caixas com uma compra gigantesca, família para sustentar.

Estou lá eu, serena e cansada, esperando, esperando, esperando... Percebo que estou esperando demais. Uns 5 minutos se passaram e a fila andou?? Neca! Enquanto isso, pessoal fazendo compras de mil macacos no caixa ao lado andando rapidão. Eu me irritando, xingando mentalmente ou o cliente lerdo ou a moça do caixa. Irradiando energia negativa para tudo que é lado, passei para o caixa ao lado, desculpando-me internamente pelo meu preconceito dos caixas de mil volumes e vangloriando-me novamente: “Sou muito esperta. Olha a fila kilométrica do caixa de 10 volumes. Esse pessoal aí não percebe que vai ficar ali eternamente??”.

Rapidinho o cara da minha frente pagou a conta e passei minha humilde comprinha pelo caixa. E claro que nisso eu ia comparando minha fila com a do caixa que deveria ser rápido para ver se estava no lucro por ter trocado de fila. “Estou na frente, beleza, estou na vantagem. Mandei bem”.

Comecei a perceber que o cara que estava na minha frente no caixa de 10 volumes estava já passando as compras dele (compras é exagero, o cara estava comprando um guaraná antártica de 2 litros e só – A fofoqueira) e eu passando as minhas. Nesse momento minha cara de estúpida já devia ser evidente. Mas tudo bem. Afinal, tinha dado no mesmo, pelo menos.

Hora de pagar. Sodexo em mãos. Imprimindo a notinha. Imprimindo... imprimindo... imprimindo.................. %$#@ eu já xingando o Acaso e o mundo “Caramba, nada funciona não???”. A budega da impressora deu problema e fiquei ali uns 5 minutos parada esperando a moça do caixa religar tudo, aquele sistema mais lento que tartaruga em areia movediça!

E eu me xingando mentalmente: “Pomba, Bia, da próxima deixa de ser estúpida e fica na fila de 10 volumes! Que anta”.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Da série: "Ahhhh, te amo!" (4)

Ela é minha ídola!
A mulher mais forte e batalhadora que eu conheço!
O exemplo de dedicação e amor ao próximo!
E além de tudo é a maior provedora de história para esse blog!



É claro que estou falando da minha mãezinha - Dona Rosângela!

Ela é o elo da família, aquela que tenta (às vezes em vão) manter a paz e a união!
É a maior inventora de jogos e brincadeiras para festas, sejam essas infantis ou adultas.
É a minha musa. Quando criança eu vivia compondo músicas idiotas para ela.
E ela sempre se divertia com as rimas escalafobéticas que eu inventava.

Ela é aquela que está sempre pronta para ajudar.
Seja quebrando galhos ("Mãe, marca um médico pra mim?") ou troncos de árvores inteiras ("Mãe, vai lá na UERJ e me arranja uma declaração de escolaridade?")
É a mulher que dança engraçado enquanto limpa a casa, com o rádio nas alturas pra espantar a preguiça (ou irritar os vizinhos).

É aquela que faz torta salgada em todos as festividades! E que abre o maior sorrisão quando alguém elogia e pede mais.
É aquela que rouba o carinho de todos os meus amigos que, em segundos, já morrem de amores pela tia Rosângela.
É a manteiga derretida que sempre chora vendo Ghost ou Minha Vida na Outra Vida.
É aquela que está sempre com frio e andando pela casa imitando o Horácio (da turma da Mônica) com os bracinhos na altura do peito.

É a Dona Sogra do Danilo.
A tia boladona do Wagnê.
A Rose do Johnny, da Jaque, da tia Elô.
A tia Rosângela de todos os meus amigos e primos.
É o amor da vida da Dolly.
É, por fim, a minha melhor amiga!

Mamãe, te amo!
Feliz Aniversário!

=*

Rapidinha do Trânsito (5)

As vans começaram a rodar no meu bairro em 2004/2005.
Os motoristas, que trabalham às vezes 10 horas por dia, estão sempre ouvindo música para abafar o estresse do trânsito carioca. Alguns optam por escutar a rádio e é assim que eu acompanho as irritantes "Pegadinhas do Mução" e as histórias mirabolantes de mulheres que ligam para a Transamérica para, com suas vozes estridentes, contarem que traíram sim seus maridos, mas que merecem perdão.
Há aqueles que possuem um gosto mais apurado e escutam JB ou Paradiso FM.
Mas, fato é, que, com raras exceções, os estilos musicais são mais ou menos os mesmos: sertanejo, tecnobrega, funk e pagode.
E qual não foi minha surpresa quando hoje de manhã, ao entrar na van, percebi que o motorista tinha escolhido o cd Black and Blue dos quase esquecidos Backstreetboys.
O mais trágicômico é que eu sabia não só as letras completas como a ordem das músicas.
#shameonme

sexta-feira, 20 de julho de 2012

DIA DO AMIGO (2)



Todas as noites, antes do meu sono de beleza, eu agradeço a Deus por ter os mais variados, complicados e perfeitos amigos que existem na Terra!
São esses seres que fazem a carente aqui uma bobona sorridente e feliz!

Um grande beijo aos amigos de infância, de escola (Golda-Zuleikão e ISERJ), de faculdades (UERJ e UFRJ), de trabalhos (Studio Barra, UFRJ e EPE) e do Karate.
Amo muito vocês! Mais do que qualquer palavra poderia expressar!

Beijo! =*

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Da Série: Aconteceu com a Bia...(5)

A Bia anda atraindo muitos insetos...
Mas a história abaixo nos prova que isso é um lance antigo...

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Um Conto Envolvendo um Inseto (um grande inseto)


Essa história se passa um tempo atrás, quando eu ainda morava com papai e mamãe.
Era tempo de eu ir dormir. Mas, claro, estava enrolando (prática que continua persistindo até os dias atuais). Quando resolvo ir dormir, eis que as forças do universo conspiram contra mim. Tem um vagalume no quarto. Aqui vcs podem pensar: “Com medo de um vagalume? Que frescura.” Mas não era um vagalume qualquer. Não, minha gente, não, era um vagalume mutante! Isso mesmo! Porque não sei de nenhum outro bicho que voe e que pisque também, e esse era imenso!!!! E piscava!!!!! Cruzes, piscava mesmo.

Minha irmã mais velha, que tem medo até de joaninha, não pensou duas vezes e já arrumou uma caminha improvisada no quarto da TV. Eu, acreditei tolamente em mamãe quando ela me falou que havia matado o bicho alien. Tolamente, apaguei a luz e fui dormir. Talvez meu erro aqui tenha sido ter apagado a luz, já que assim poderia ver a luz que piscou em seguida. Talvez meu erro tenha sido gritar no meio da madrugada (aparentemente, é um costume meu desde os primórdios dar berros por aí). Quem sabe qual tenha sido meu erro, mas o fato importante aqui é que mamãe mentiu!

Claro que ela apareceu com meu berro, reclamando que senhor papai estava dormindo. Foi lá, matou o bicho (novamente). Mas iria eu acreditar que o mutante estava morto? Uma ova! Precisava ver com meus próprios olhos.

Agora visualizem o quarto que dividia com minhas irmãs: um beliche no lado esquerdo; um colchão no chão, no meio do quarto; um ventilador de chão ao lado direito do colchão; uma escrivaninha entulhada à direita; e na parede logo acima da escrivaninha, umas três estantes cheias de livros. Visualizaram? Pois bem.

Mamãe disse que matou o bicho, mas não vi o suposto cadáver. Estava atrás dos livros do nível mais alto da estante. Arma do crime: um mata-moscas. Pois então, de posse da arma, resolvi escalar. Subi na cadeira, na escrivaninha, e como sou baixinha do tamanho de um botão, estiquei meu braço e fiquei batucando com o mata-moscas nos livros. Mamãe já não estava no quarto. Estava eu apenas dividindo o quarto com o morto (ou não). Batuquei, batuquei, batuquei e batuquei e batuquei mais um pouco. PAF, PAF, PAF, PAFF.......”AAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH” foi o que berrei quando o mutante caiu para cima de mim.

Agora se lembram quando mencionei que a escrivaninha estava entulhada? Essa pode ser a informação mais importante do relato. Eu estava em um equilíbrio precário em cima do móvel, e tal instabilidade instabilizou de vez e a gravidade resolveu vir em meu auxílio (uma das minhas melhores “amigas”). Lembram-se do ventilador no chão? Caí em cima dele e tudo. Em seguida, atingi o fofinho do colchão. Ufa.

É claaaaaaro que isso fez um barulho danado. Irmãs e mãe aparecem na porta do quarto. Todos sabiam da minha busca insaciável pelo cadáver. E a cena... a cadeira da escrivaninha caída, o ventilador arrebentado, e eu, caída no chão, com o mata-moscas quebrado em minha mão. E o cadáver em algum lugar ali perto. O vagalume mutante, afinal, estava morto, de tanto eu batucar o cadáver caiu pra cima de mim.

OBS: ventiladores e cadeiras não sofreram danos durante a realização da cena.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Da série: "Eu tenho uma pergunta... (13)

O cara que grava as vozes que saem dos alto falantes das kombis e vans do Brasil tá rico?
Porque devia, né? O cara anuncia de tudo, desde van para "MERCK, CIDADE DE DEUS, TAQUARA", até "BONSUCESSO, FUNDÃO, PENHA".
Além das famosas "PAMONHA, PAMONHA, PAMONHA" e "PÃOZINHO FRESQUINHO E DELICIOSO DE SÃO GONÇALO"...

Rapidinha (nem tanto) do Trânsito (4)

E como no bairro onde eu moro só passa uma linha de ônibus que fica lotado porque sai catando tudo quanto é corno, alguém teve a sacada de montar uma linha de van e colocar os pilotos da fórmula truck como motoristas.

E aí, o bom é que quando eu pego van eu chego com uns 10 ou 15 minutos de vantagem. O ruim é que eu vou amassagada entre uma nem e um funkeiro do bonde do tigrão.

Mas acontece que, na ausência da cordinha gritenta (aquela que tem nos ônibus), os passageiros têm que avisar ao cobrador (o rapaz que fica em pé, com a cabeça do lado de fora berrando) onde eles irão descer.

Depois de algum tempo de prática, esses rapazes bolam estratégias para agilizar as coisas. E então, no lugar de esperar um berro repentino, eles perguntam, com uma certa antecedência, se alguém vai descer em determinado ponto.

O fato é que as pessoas, quase sempre, estão com fones de ouvido (para abafar a barulheira de uma van). E, invariavelmente, nem tchum pro trocador. E aí:

Trocador (2 km antes da rua Uruguai): Vai descer alguém antes da rua Uruguai?
Povo: ...
Trocador (500 m antes da rua Uruguai): Num desce ningém antes da rua Uruguai? Rua Uruguai desce alguém?
Povo: ...
Trocador (100 m antes da rua Uruguai): Rua Uruguai vai descer alguém?
Povo: ...

Trocador (50 m antes da rua Uruguai): Por enquanto não tem ninguém, João (o motorista), mas você sabe como eles são, né? Sempre tem alguém que desperta do sono profundo bem a tempo de...
Alguém (5 m antes da rua Uruguai): Rua Uruguai desce!

Motorista freia bruscamente, todos os passageiros são lançados para frente. Susan, que está em pé, vai quase com a cara no pára-brisas.

Trocador: Aí, num falei. (Virando pros passageiros) Vocês fazem de propósito, né?
Mulher louca qualquer: Não, eu não, eu to prestando atenção! Mas o povo fica ouvindo música e se desliga, né?
Trocador (300 m antes da Parmê): É, eu sei. Aí que tá o mal. Ok, mas vamos tentar de novo, né João? Desce alguém antes da Pça Sãens Pena? Parmê, Ultra, Tijuca Tênis Clube?
Povo (incluindo a mulher louca): ...
Trocador (200 m antes da Parmê): Galera, desce alguém antes da Pça Sãens Pena? Parmê, Ultra, Tijuca Tênis Clube?

Povo (incluindo a mulher louca): ...
Trocador (100 m antes da Parmê): Vocês têm certeza? Num desce ninguém antes da Pça Sãens Pena? Parmê, Ultra, Tijuca Tênis Clube?
Povo (incluindo a mulher louca): ...
Trocador (50 m antes da Parmê): Ok, João, por enquanto, só no Banco do Brasil.
...
Mulher louca qualquer (25 m antes do Ultra): Vou ficar no Ultra, tá, colega?
Trocador: Aí tá vendo? To dizendo! Vocês fazem isso de implicância! Num é possível.

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Pior do que isso, só quando as pessoas pedem pra descer em um lugar e depois mudam de ideia ou simplesmente se esquecem. Eu, por exemplo, já fui protagonista de uma dessas histórias. Sempre desço na Sãens Pena, mas naquele dia eu ia descer na rua Uruguai.

Rapazinho: Rua Uruguai deeeeesce?
Susan: Deeeeeesce!

A van para no ponto, o menino abre a porta.

Rapazinho: Ponto da rua Uruguai.
Susan: ...
Rapazinho (Falando comigo): Ô menina, cê num ia descer aqui?
Susan (Nem tchum pra ele): ...
Rapazinho (Me encarando): ?
Susan (Percebendo): Ih rapaz! Eu tenho que descer, né?!

E já estava na calçada quando ouvi:

Rapazinho: Cada maluca que me surge!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Da série: Curtas de quinta...

- "Lobão, amigão, não adia esse leilão de novo não, okzão?!"
PeloamordeDeus! Não é que eu não goste de trabalhar. Eu adoro. Ainda mais porque eu aprendo muito. Mas sério, não aguento mais cadastrar projetos para um leilão que não acontece nunca! Dá um jeito nisso aí, tio! Num tem mais espaço físico e mental pra essa bugigangada toda lá no arquivin, não!

- "Só as cachorras, as preparadas, as popozudas, o baile todo..."
Gente, e por que a minha preguiça me segurou 50 minutos na cama, me impossibilitando de ir à academia antes do trabalho e me obrigando a ir às 19h? Deusmelivreeguarde, quanta gente esquisita que pinta naquele lugar à noite. Muito mais as senhorinhas e senhorinhos super dignos que malham o popozão entre às 6h e às 8h.

- "O que é meu num tá guardado não, tá escondido!"
Já disse inúmeras vezes que paciência não é bem o meu forte, né? É! E aí que minha ansiedade em ver tudo rolando do jeito planejado tá me consumindo. E eu to desde segunda com um choro engasgado na garganta. Papai do Céu, to confiando no senhor, mas providencia aí pra que, pelo menos, a máquina lá da empresa me dê chocolate quando eu precisar me acalmar. Ok? Ok!

- "Gabrieeeeeeeela..."
Só eu, ou mais alguém não se interessou em acompanhar a tal novela das 23h? Sei nem se é boa ou ruim, mas sei la. Blézão acompanhar essas paradas tardes. Mas já me disseram que, pra quem curtia Band Cine Privê, é uma ótima opção! =P


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Da Série: Twittando no Blogger... (34)

To cheia de planos e projetos e mega ansiosa para que tudo comece na prática. O choro está preso na garganta e o peso nas costas. Papai do Céu, me ajude!

terça-feira, 3 de julho de 2012

Da Série: Falta do que fazer/falar (14)

Porque os cursinhos do SEBRAE dão ótimas dicas de textos, como esse:


Reverência ao destino

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Da Série: Twittando no Blogger... (33)

Ok, então a partir de agora, Susan Kate vai mudar de novo. Alguns vão achar que pra melhor, outros vão achar que pra pior. Fato é que, de agora em diante, eu só vou me meter na minha própria vida. Sem deixar, é claro, de ajudar quem me pedir ajuda! Muito cansada de tanta reclamação!

Rapidinha do alemão

Sábado agora, estávamos eu e Nathy, na fila do posto de conveniência BR, conversando sobre o casamento dela. Ela - chique que só - vai casar em agosto láááá em Berlim e passar a viver na Deustchland...

Nathy: Ainnn, to ansiosa. To nervosa...
Su: Mas tá mais nervosa com o casamento ou com o fato de ir morar em outro país?
Nathy: ... (pensando)
Menino aleatório na nossa frente na fila (virando-se para trás): Com o casamento, com certeza!
Su (com os olhos arregalados): ...
Nathy (super sem graça): Acho que é mais o medo de não conseguir emprego...

Gente, mas é cada doido que se mete nas conversas alheias em postos BR que eu vou te contar...

domingo, 1 de julho de 2012

Da Série: Susan Kate também é cultura.. (3)


Eu e a minha querida Nathy fomos hoje pra Petrópolis, conhecer a famosa Bauernfest...
É uma festa alemã que serve como programa familiar para todas as idades.
Tem desfile, dança, bandinha, comida, chopp, artesanato, competição...




É um bocado cansativo e caro (sobretudo se você for encher a moringa), eu assumo, mas vale a pena pelo passeio!


O evento fica cheiaraço, por isso, caso você seja uma daquelas pessoas que não gosta de multidão, não é muito aconselhável. Mas caso você goste e queira se sentar, aconselho a chegar bem cedo nos fins de semana!


Petrópolis é uma cidade linda, cheia de museus maneiros e de pracinhas fofas.
Depois de andar pra cima e pra baixo, nós tiramos umas fotos fofonildíssimas lá, e ficamos ao sol um cadinho, conversando e descansando...


Para quem se interessar, o evento ocorrerá entre os dias 28/06 e 08/07, com entrada franca, lá perto da fábrica da Bohemia (por que será?) e do Palácio de Cristal...
Boa diversão!
beijo! =*