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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Da Série: Youtubando no Blogger (9)

Tenho certeza que "procurando bem", como diria meu amigo Chico Buarque, você também tem algum preconceito.
Seja na forma de os outros se vestirem, de educarem seus filhos ou no esporte escolhido pela filha da vizinha, todo mundo tem uma ideia pré concebida sobre as coisas desse mundo!
Nesse vídeo, eu exponho minha opinião sobre o assunto e proponho uma nova maneira de pensar o preconceito!



Beijo! =*

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Da Série: Coisas que me irritam... (14)

... Coitadismo!

Antes de mais nada, gostaria de deixar claro que DE FORMA ALGUMA estou negando a existência de qualquer tipo de preconceito. Pelo contrário, esse país é repleto de racistas, homofóbicos e machistas.

Minha irritação fica por conta das pessoas que acham que TODO e QUALQUER comentário ou atitude pode ser AUTOMATICAMENTE traduzido em preconceito!
E mais do que isso, se apoiam nisso para cair numa postura "pobre de mim" por não conseguirem as coisas na vida!

Falo isso depois de dois episódios recentes:


2) A trans preterida
Entrei no ônibus e vi que tinha duas opções de lugar, em lados opostos do corredor. Um ao lado de um transsexual e outro ao lado de um cara cis.
Levei meio segundo para decidir sentar ao lado do segundo cara.
Daí, muitos poderiam afirmar: TRANSFÓBICA MALDITA!
Quando na verdade, a minha escolha teve como base a posição do sol e a ausência de ar condicionado.
Após quase um ano fazendo o percurso, sabia que, a maior parte do tempo eu ficaria exposta ao sol, se me sentasse ao lado do trans, e eu não estava disposta a isso!

Obviamente que outras pessoas julgaram, usando de seus pré-conceitos ou mesmo experiências. Evitaram o banco, olharam torto, fizeram comentários maldosos e chacota. O ponto é que não podemos usar isso para afirmar que todos os habitantes do Rio de Janeiro que decidissem se sentar em outro lugar são tão babacas quanto esse grupo, às vezes pequeno, de "pessoas"!

Mais uma vez: não estou aqui para dizer que devemos ignorar os sinais claros de apartheid e abaixar a cabeça para os idiotas que aqui habitam! O meu ponto está em não GENERALIZAR e achar que qualquer coisa é um sinal claro de ódio e opressão!

Sim. Olhares podem ser cruéis. Mas, muitas vezes, são só olhares curiosos de pessoas não habituadas a determinada realidade ou doutrinadas a serem burras!

Existem pessoas imbecis? Aos montes! E talvez nunca deixem de existir! 
Outra história? Sim!

Mais uma vez entrando no ônibus, dessa vez cheio, vi que tinha um lugar vazio no meio. Fui, esperançosa, mas pronta para dar de cara com o chão vomitado (geralmente é por isso que o banco está vazio).
Quando me deparei com um rapaz negro, sentado todo encolhido encostado no vidro, mãos nos bolsos, capuz na cabeça e percebi ser essa a causa do banco vazio.
Pedi licença, porque o menino ocupava parte do banco vizinho, e fui linda e sentada da Barra até Copacabana em um ônibus lotado que pegou um puta engarrafamento.
O que eu tenho a dizer para as pessoas que ali estavam e não sentaram? A idiotice de vocês me rendeu um lugar para sentar! OBRIGADA, seus putos!
E, sinceramente, talvez o garoto nem tava ligando para isso, só queria dormir e se proteger do frio!

Enfim, não podemos esperar um mundo perfeito para só então viver. Devemos, antes de tudo, servir como exemplo de mudança! Levantar a cabeça, mandar uns "se foder pra lá", mesmo que mental! E lutar por um planeta mais justo!
Mas, sem coitadismo, peloamordeDeus!

sábado, 1 de agosto de 2015

Da Série: Facebookiando no Blogger (3)

E para retomar a atividade nesse blog, vou  postar aqui um texto meu que fez bastante sucesso no facebook.
Ele descreve, com perfeição, tudo que penso sobre preconceito, seja ele qual for.

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Depois de ler tantas coisas pelo facebook, eis minha verdade: todos temos preconceitos.

Uma levantada de sobrancelha já é suficiente para demonstrar sua opinião preconceituosa:

- quando um negro entra no ônibus com a mão no bolso do casaco;
- quando o casal gay passa de mãos dadas;
- quando a mulher está ao volante;
- quando o obeso entra na academia;
- quando o deficiente vai à praia;
- quando o vegano chega pro churrasco munido de potes de grãos e vegetais;
- quando a jovem namora o tiozinho;
- quando a viúva tem um namorado novo;
- quando a vizinha adolescente aparece grávida;
- quando a amiga diz que não quer ter filhos;
- quando a namorada do amigo conta que já fez um aborto;
- quando o cara entra no metrô com a Bíblia nas mãos;
- quando o rapaz passa com kimono e orelha inchada;
- quando a menina passa com o par de luva de boxe pendurada na mochila;
- quando o filho do colega faz balé;
- quando sua sobrinha anda de skate;
- quando o pai/mãe é cheio de tatuagens;
- quando o cachorro é um pit bull;
- quando a pessoa diz que adora gatos;
- quando a menina mais bonita é contratada no seu lugar;
- quando um amigo diz que votou no partido diferente do seu;

Quer deixar de ser assim?
Admitir é o primeiro passo. O segundo é pesquisar, estudar e entender porque aquela situação te traz desconforto e buscar maneiras de, aos poucos, mudar. Seja aceitando ou respeitando o outro.

Ou, você pode simplesmente abaixar essa sobrancelha e ir tomar no cu!

;)


sábado, 11 de janeiro de 2014

Da Série: Coisas que me irritam... (11)

...Homofobia

Porque esse é um daqueles que realmente me emputece!

Você, pretenso cidadão, que convive com homossexuais, NÃO precisa:

- Entender
- Concordar
- Gostar

Mas, TEM que, pelo menos:

- Respeitar
- Exigir respeito

Dessa forma, projeto de pessoa, caso sua/seu colega de trabalho/escola/faculdade/curso seja homossexual, você não precisa temer que, na primeira oportunidade, ela/ele irá pular em cima de você.
Suas qualidades e defeitos não são unânimes e se, nem todos os heterossexuais morrem de amores por você o mesmo ocorre entre os homossexuais.
E mesmo que alguém se sinta extremamente atraído por sua beleza ou inteligência, não significa que a pessoa obrigatoriamente vá usar de força para conseguir alguns minutos de prazer carnal.

É claro que eu conheço alguns homossexuais sem noção, que desrespeitam e partem pro ataque. Mas pode acreditar que os heterossexuais idiotas estão aí em igual ou até em maior número.
E até onde eu sei, classificar um grupo de pessoas, pelo comportamento de uns poucos tem um nome: PRECONCEITO!

"Ah Susan, mas você dormiria no mesmo quarto de uma sapata?"

Eu dormiria no mesmo quarto de um amigo hetero, sem medo de ser atacada pelo fato de sermos do sexo oposto. Como isso pode ser diferente?

"Ah, mas todo mundo pode achar que a gente ta se pegando, né?"

Ahn? Quer dizer que dividir o quarto com alguém implica, automaticamente, em sexo?! Quer dizer, se não existem quartos o suficiente na sua casa, e você divide quarto com seu irmão eu tenho que entender que rola incesto?

"Ihh Susan, mas por que você está azeda?"

Porque uma colega minha já estava com tudo acertado para se mudar, neste domingo (dia 12/1), do apartamento em que mora no Recreio (Rio de Janeiro) com amigos para uma República de Meninas em Icaraí (Niterói) para estudar.
E então decidiu contar para sua futura colega de quarto sobre a sua situação: ela é lésbica e inclusive tem uma namorada. A colega de quarto recebeu a notícia em choque, mas prometeu que iria tentar fazer dar certo.
E qual não foi a surpresa quando essa minha colega recebeu por mensagem, da dona da república, a informação de que não poderia se mudar, porque as outras meninas não aceitaram a ideia de ter uma lésbica na casa.

Tomanocu, né, suas raparigas?
¬¬'

Enquanto essas picuinhas acontecerem é impossível que coisas piores - como a violência e o suicídio - parem de acontecer nesse país.
O problema é que, falar de preconceito contra pobre e preto é fácil. É lugar comum. Difícil é levantar e defender uma menina branca, de classe média e lésbica, que apenas quer um pouco de respeito e credibilidade!

Foda, sabe!


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Se alguém quiser averiguar, o fato ocorreu em uma república no endereço General Pereira da Silva, 183, Icaraí, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Da Série: "Eu admito..." (6)

...eu sou preconceituosa!

Nãoooooo, eu não to dizendo que eu sou racisma, homofóbica ou contra a interação com pessoas com deficiências físicas e mentais (tem nome isso?), embora eu admita ser um cadinho xenofóbica. Isso não é ser preconceituosa é ser idiota!

Eu admito que eu sou precoceituosa no sentido de ter sempre um pré-conceito sobre tudo e de sempre me guiar pelos meus instintos. São as famosas "regrinhas da Susan" como diria meu amado namorado.

Funciona assim: Eu vivencio uma mesma situação duas repetidas vezes e crio um padrão para os acontecimentos - causas e consequências - e a partir daí, todas as vezes que me parece que a situação irá se repetir eu já tenho o diagnóstico.

Vou te falar, isso é um dom e uma maldição (como diria o Monk)! Porque antecipar situações nem sempre é saudável, sobretudo quando você está na TPM e fica antecipando um monte de sofrimento, desconfiança e estresse! Mas tem suas vantagens. Por exemplo quando eu deixo de aprofundar a amizade com fulaninha porque já sei, por experiências, que o tipo de pessoa que ela é não combina com o meu eu lírico.

Quanto aquele outro tipo de preconceito, eu admito que tenho o chamado (por mim) preconceito visual que NÃO está ligado a cor da pessoa e sim ao seu modo de se vestir, seu comportamento e, claro, seus gostos musicais...

Sempre procuro ficar alerta ao tipo de pessoa ao meu redor. Por exemplo, ao escolher onde sentar no ônibus, caso não tenha alternativa (ou seja, todos os lugares vazios do lado de mulheres, crianças e idosos já estejam ocupados), verifico muito bem ao lado de quem eu sentarei, me questionando: "Ele tem cara de cidadão cumpridor de seus deveres? Beleza!"; "Tem cara de estuprador impiedoso? Políííícia, come over here (Skorpion, né Caio?)"; "Ta ouvindo pagodin no celular? Cadê o banco mais longe dele?"; "Não tem qualquer expressão facial? Oi Hermes! (Piadinha interna, sorry...)"...Tudo isso enquanto entro no ônibus, passo pela roleta e chego no corredor.

Se me sinto culpada? Às vezes, quando cometo enganos. Se me sinto mais segura sendo assim? Com certeza! E assim vou levando a vida: desconfiada da silva!