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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Da Série: Rapidinha do Trânsito (9)

1:30 da manhã.
Eu estava no terminal Alvorada (que fica na Barra da Tijuca), dentro do ônibus (que vai para a Rodoviária Novo Rio, na região Portuária), morta de cansada, indo para casa (que fica no Alto da Boa Vista)!

Menina aleatória (com um pé no degrau do ônibus e outro na calçada): Moço, esse ônibus vai para a Rodoviária?
Motorista: Aham!
Menina aleatória: Mas ele vai por onde?
Motorista: Pelo Alto.
Menina aleatória (confusa): Como assim?
Motorista (impaciente): Pelo Alto da Boa Vista. Vai entrar ou não? Preciso sair!
Menina aleatória (entrando no ônibus): Vou, mas só queria entender por onde ele vai.
Motorista (impaciente): Ué, vai pegar a Barra toda, depois o Alto, depois a Tijuca inteira e aí vai chegar na Rodoviária.
Menina aleatória (chateada): Pô moço, Barra toda??? Não tem como ir pela Tijuca direto!?
Motorista (impaciente): Cara, passa logo na roleta, deixa eu trabalhar que você nem deve saber onde está!

E nesse momento você acha que eu to com pena da menina quando na verdade eu tava rindo dela.
Porque eu sou escrota!
E porque ela realmente não fazia ideia da merda que tava falando!
E porque quando eu não sei onde eu estou, eu super acredito no Google Maps ou nos motoristas e habitantes da região ao invés de ficar discutindo asneiras com eles!

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Beijo! =*


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Da Série: Susan Kate também é cultura.. (11)

E como toda boa carioca, eu decidi, certa manhã, que deveria, finalmente, visitar e conhecer o

JARDIM BOTÂNICO




Lá, além dessas famosas árvores gigantes que aparecem em várias novelas e filmes que se passam no Rio de Janeiro e cujo nome eu não me lembro, você encontra diversos outros tipos de plantas.



O clima é uma delícia e o cenário ideal para fotos, vídeos ou apenas apreciação.


Não é permitido fazer piqueniques, até pela preservação. Para isso existe o Parque Lage, que eu já comentei sobre em outro post!

Mas uma dica legal é começar o dia (ou a tarde) na

LAGOA RODRIGO DE FREITAS



Seja caminhando, patinando, pedalando ou comendo em um dos diversos restaurantes da região, esse é um dos meus lugares favoritos no Rio.
Caso não tenha bicicleta, você tem a opção de alugar uma em vários pontos da Lagoa, ou ainda usar uma daquelas do Itaú (mas aí, ACHO, tem que ser correntista).
Há também a opção do pedalinho que tem diversos tamanhos e formatos. Antigamente só tinham os patinhos, mas hoje em dia tem até bola flutuante, uma loucura!



O Lagoon é lindo e maravilhoso, mas tem que ter uma certa grana e estar muito disposto a gastá-la!
Normalmente, nós comemos em algum dos restaurantes mais próximos do Parque dos Patins que é sempre o ponto de partida dos nossos passeios.



A boa é dar essa volta na Lagoa e de lá ir andando para o Jardim Botânico. Ajuda na digestão e ainda dá uma tonificada nas pernas, acredite em mim!

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Para maiores informações sobre o JB, clique aqui.

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beijo =*

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Da Série: Falta do que fazer/falar (16)

Para ler ao som de Adriana Calcanhoto...

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"E então eu parei o carro, puxei o freio de mão e pensei: “Cheguei em casa”.

Faz 1 ano. Desembarquei com esposa, cachorro e umas malas. A mudança veio no dia seguinte. Levei 33 anos imaginando “como seria”, e agora tenho 1 pra contar “como foi”.

O Rio de Janeiro é a minha Paris. Eu não sonho com a tal de torre, nem me importo com o Louvre e nem acho do cacete tomar café naquela tal de Champs-Élysées. Eu acho charmoso ir a praia de Copacabana, tomar cerveja de chinelo no leblon e ir a um samba numa grande escola.

Sou paulista, nunca tive rivalidade bairrista em casa. Nunca me ensinaram a odiar o estado vizinho, ao contrário, sempre me foi dada a idéia de que estando no Brasil, estou em casa.

Ouvi mil mentiras e outras mil verdades sobre o Rio enquanto morei em São Paulo. Todas justas no final das contas.

Carioca exagera tudo, pra baixo e pra cima. Se elogiar a praia, ele exalta dizendo que é “a melhor praia do mundo”. Se falar que é perigoso, ele não nega. Diz que é “perigoso pra caralho”.

Trata sua cidade como filho. Só ele pode falar mal.

Cariocas não marcam encontro. Simplesmente se encontram.

A confirmação de um convite aqui não quer dizer nada. Você sugere “Vamos?”, eles dizem “Vamo!”. O que não implica em ter aceitado a sugestão.

Hora marcada no Rio é “por volta de”. Domingo é domingo. E relaxa, irmão. Pra que a pressa?

Em 5 minutos são amigos de infância, no segundo encontro te abraçam e já te colocam apelidos.

Não te levam pra casa. Te convidam pra rua. É curioso. Mas é que a “rua” aqui é tão linda que se trancar em casa é desperdício.

Cariocas andam de chinelo e não se julgam por isso. São livres, desprovidos de qualquer senso de sofisticação.

Ao contrário, parecem se sentir mal num ambiente formal e de algum requinte.

“Porra” é um termo que abre toda e qualquer frase na cidade. Ainda vou a uma Igreja conferir, mas desconfio que até missa comece com “Porra, Pai nosso que estais…”.

Cariocas são pouco competitivos. Eu acho isso maravilhoso, afinal, venho da terra mais competitiva do país. E confesso: competir o tempo todo cansa.

Acho graça quando eles defendem o clube rival pelo mero orgulho de dizer que “o futebol do Rio” vai bem. Eles nem notam, mas as vezes se protegem.

Eles amam essa porra. É impressionante.

Carioca é o povo mais brasileiro que há, mas que é tão orgulhoso do que é que nem parece brasileiro.

Tem um sorriso gostoso, um ar arrogante de quem “se garante”.

Papudos, malandros, invocados. Faaaaalam pra cacete. E sabem que estão exagerando.

Eles acham que sabem o que é frio. Imagine, fazem fondue com 20 graus!

A Barra é longe. Buzios, logo ali!

Niterói é um pedaço do Rio que eles não contam pra turista. Só eles aproveitam.

Nilópolis é longe. Bangu também.

Madureira é um bairro gostoso. O Leblon, vale os 22 mil por metro quadrado sugeridos pelos corretores.

Aliás, corretores no Rio são bem irritantes.

Carioca, num geral, acha que está te fazendo um favor mesmo se estiver trabalhando. É tudo absolutamente pessoal, informal.

Se ele gostar de você, te atende bem. Se não, não.

Tá com pressa? Vai se irritar. Eles não tem pressa pra nada.

Sabe aquela garota gostosa que sabe que é gostosa? Cariocas sabem onde moram.

O bairrismo deles é único. Nem separatista, nem coitadinho. Apenas orgulhoso. Ao invés de odiar um estado vizinho, o sacaneiam e se matam de rir de quem se ofende.

Cariocas tem vocação pra ser feliz.

São tradicionais, não gostam que o mundo evolua. Um novo prédio no lugar daquele casarão antigo não é visto como progresso, mas sim com saudades.

São folgados. Juram ser o povo mais sortudo do mundo.

E quem vai dizer que não?

No Rio você vira até mais religioso. Aquele Cristo te olha todo santo dia, de braços abertos. Não dá! Você começa a gostar do cara…

E aí vem a sexta-feira e o dom de mudar o ambiente sem mexer em nada. O Rio que trabalha vira uma cidade de férias. As roupas somem, aparecem os sorrisos a toa, o sol, o futebol, o samba, o Rio.

Já ouvi um cara me dizer um dia que o “Rio é uma mentira bem contada pela mídia”. Ele era paulista, odiava o Rio, jamais tinha vindo até aqui.

E é um cara esperto. Se você não gosta do Rio de Janeiro, fique longe dele.

É a única maneira de manter sua opinião.

Em quase toda grande cidade que vou noto uma força extrema para fazer o turista se sentir em casa. Um italiano em São Paulo está na Itália dependendo de onde for. Um japones, idem. Um argentino vai a restaurantes e ambientes argentinos em qualquer grande cidade.

No Rio de Janeiro ninguém te dá o que você já tem. Aqui, ou você vira “carioca”, ou vai perder muito tempo procurando um pedaço da sua terra por aqui.

Não é verdade que são preconceituosos. É preciso entender que o carioca não se diz carioca por nascer aqui. Carioca é um perfil.

Renato, o gaúcho, é um dos caras mais cariocas do mundo.

Tem todo um ritual, um jeitinho de se aproximar.

Chame o garçom pelo nome, os colegas de “irmão”. Sorria, abrace quando encontrar. Aceite o convite, mesmo que você não vá.

Faça planos para amanhã, esqueça-os 10 minutos depois. Faça amigos, o máximo de amigos que conseguir.

Quanto mais amigos, mais cerveja, mais risadas, mais churrascos, mais carioca você fica.

E quanto mais carioca você é, mais você ama o Rio. Como eles.

Gosto deles. Gosto de olhar pra frente e não ver onde acaba. Gosto de sol, de abraço, de rir muito alto e de não me achar um merda por estar sem grana.

Gosto de como eles se viram. Gosto da simplicidade e da informalidade que os aproxima do amadorismo.

A vida não tem que ser profissional.

Tem que ser gostosa.

E de gostosa, convenhamos, o Rio tá cheio.

Ops! Desculpa, amor! Escapou.

abs, merrrrmão!


Por Rica Perrone

domingo, 21 de julho de 2013

Da Série: Susan Kate também é cultura.. (4)

E está de volta a série de posts que comprovam que nem só de reclamação vive a mulher que vos escreve.

Nos últimos domingos, temos (eu e meu boyfriend) explorado as belezas naturais de nossa querida cidade.
E aí vão duas dicas ÓTEMAS de passeio familiar, que valem a pena!

PARQUE LAGE

Tentando (sem sucesso) ficar séria!

Sim, é de graça e ótimo para piqueniques!
Tem um clima gostoso de paz e de contato com a natureza!
Cenário lindo para fotos e vídeos!
Fica no Jardim Botânico, pertinho do próprio Jardim Botânico!

Olha o Cristo aí, genteee!

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PÃO-DE-AÇÚCAR


O Rio de Janeiro continua lindooooo!

Sim, eu nunca tinha ido lá!
Além de divertido, tem cenários lindos para fotos e espaços deliciosos para namorar!
Tem aquele quê de emoção, para os mais medrosos!
É um pouco carinho, mas é pra ir uma vez por ano e não todo fim de semana, né gente?

S2

terça-feira, 1 de março de 2011

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Da Série: Coisas que me irritam... (3)



De todas as coisas que eu mais odeio nos meses de Dezembro/Janeiro, a que com certeza me tira mais do sério é o:

CALOR EXCESSIVAMENTE EXAGERADO DO RIO DE JANEIRO

Tááááá, solzão é ótimo quando você está na praia ou no clube, de biquini ou sunga, sem compromisso com a vida e trabalhado no filtro solar. Mas é péssimo quando você tem que pegar o ônibus lotado pra  ir e vir do trabalho/faculdade/qualquerlugardiferentedapraia.
Arghhh, como eu tenho nojo de ter que passar pelas pessoas suadas e fedorentas dentro de um 485 lotadooo em uma quinta-feira às 17h.

Pior do que isso é quando eu chego em casa, tomo aqueeeeeeele banho e a luz - puf! - acaba!
Sério, se maldição de Susan Kate pega, o pessoal da LIGHT e da VELOX estão fuuu...
Mas antes, deixa eu explicar, comigo é assim, só o fato de a luz acabar, parece que o calor fica ainda mais penoso de suportar, mesmo que esteja a noite.
E ainda tem o agravante que eu não durmo sem ouvir aquele "Vummmmm"  característico.


E parece que é nesses dias infernais que todas as coisas do mundo te direcionam para os lugares mais quentes do Hell de Janeiro. Prova na UERJ, churrasco em Bangu, treinamento de bombeiro em Campo Grande, mais um dia de trabalho na Presidente Vargas e por aí vai.

O agravante é ser brasileira cuja cultura irritante determina que nós temos que cumprimentar as pessoas na chegada e na saída com dois beijinhos na bochecha.
Quer coisa pior do que beijar uma bochecha salgadinha de suor? Pois eu te digo: levar uma bochechada de uma pessoa suadinha. Sim, porque tem gente que não beija, esfrega a bochecha em você!
Argh!

Mas se tem uma coisa que tira a minha paz são os malditos cupins voadores que invadem o meu território.
Os demônios voadores ficam andando em mim e comem minhas madeiras e livros, o que é bem grave, porque essas duas coisas compõem 98% do meu "pretinho gostoso".

Se eu pudesse escolher uma coisa em nossa legislação para acrescentar seria o seguinte: 

"Declaro que, a partir de hoje, todos os dias que o relógio mostrar uma temperatura acima de 30° será considerado um crime obrigar um cidadão decente, cumpridor de seus deveres, a ir trabalhar sem que condições próprias da temperatura lhe sejam oferecidas durante o trajeto e o tempo de permanência em seu local de trabalho."

Mas beleza, já escolhi onde irei dormir pelos próximos três meses...
E fica aí a sugestão!



beijooo!

=*