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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Da série: Cinco coisas sobre mim... (13)

Coisas que eu faço quando não tem ninguém olhando!

1) Cantar no chuveiro
"Ahhh nossa, que original, Susan!"
Sim, cantar todo mundo canta, mas eu finjo que estou no palco de um grande artista, tipo quando a Beyoncé dá o microfone para uma fã e descobre que a mulher é mais pica do que ela, sabe?
Eu sempre fantasio estar em algum show de um dos meus ídolos musicais, quando, de repente, um deles me pede para subir no palco e se emociona com meu talento!
Oi? Narciso tá me chamando? De leve, de leve!

2) Ensaiar situações
Natural que a gente ensaie em frente ao espelho antes de uma entrevista de emprego, não é?
Só que eu ensaio SEMPRE que eu sei que vou viver uma situação diferente ou desconfortável!
Exemplo? Quando tem uma festa e eu sei que vou encontrar pessoa(s) que eu não gosto e quero fingir que não me importo com elas. Quando eu participo de uma competição (de qualquer tipo) e quero treinar a cara de vitória/derrota. Quando eu tenho que enfrentar uma conversa difícil.
Maluca, eu? Eu prefiro o termo "precavida"!

3) Fantasiar realidades
Desde criança eu faço isso. Sempre que fico triste ou ansiosa eu começo a criar um mundo onde todas as coisas que me aborrecem ou entristecem não existem ou são ligeiramente diferentes!
Tipo: quando eu era criança gostava de fingir que meu pai (que morreu quando eu tinha dois anos) estava vivo, porém separado da minha mãe. Minha lógica sempre foi a de não mudar radicalmente a realidade porque, assim que meu cérebro percebesse a mentira, eu ficava ainda mais triste!
Dizem que Gadernal é o indicado nesses casos! ;P

4) Gravar vídeos cantando/falando/dançando/tocando violão
Porque eu tenho uma curiosidade fodida em saber como as pessoas me enxergam: como é a minha voz, meus trejeitos falando, a forma como eu ando, esse tipo de coisa!
E o resultado é que eu sou completamente MONGOL!
Minha voz é esquisita, eu pareço o Dobby andando, mexo a boca enquanto escrevo/digito/toco violão, enfim, BI-ZAR-RA!

5) Comer besteira como se não houvesse amanhã
E aqui eu incluo toda sorte de guloseima: desde Trident até leite condensado "cru" com Nescau!
Pior de tudo é que eu só faço isso escondida por dois motivos:
O primeiro é que eu não quero ouvir críticas ("Olha a diabetes!", "Vai engordar!", "Cuidado com os triglicerídeos").
O segundo é mais simples: EU SOU EGOÍSTA e não quero dividir a minha última barrinha de "sensação" com ninguém, ué!
Precisando de umas encarnações aí pra melhorar, gente!

=*

sábado, 18 de janeiro de 2014

Da Série: Cada uma que me acontece...(6)

Essa aconteceu beeeeeem no início da faculdade, há uns 5 ou 6 anos atrás.

Meus colegas de turma descobriram que eu havia sido bolsista em uma escola de dança de salão e combinaram uma noitada na Lapa, para dançar o velho e bom forró.
Mas acontece que às 2h, tava geral morto com farofa, querendo nanar o sono dos anjos.

Eu, que não queria ser deixada lá sozinha, acompanhei, a contragosto, meus amigos.
Não me entendam mal, também estava cansada. Mas é um cu sair da Lapa antes das 5h da manhã.
Recebi uma carona amiga até o ponto de encontro da ida.
Note, eram bem umas 3h da manhã quando eu desci do carro da coleguinha, em frente à UERJ, local habitado por seres absurdamente assustadores a essa hora.

Cabe ressaltar que eu estava vindo de um forró, portanto, vestida que nem uma puta usando um short curto e uma camiseta grudada. Sorte minha é que, como o dia havia sido instável, eu estava com uma jaqueta de couro na mochila (por que era de couro? Deus sabe!)

Tentei em vão chamar um táxi usando o celular. Zero.
Ninguém disponível, senhora.
E, quando eu achei que seria morta e devorada pelos zumbis do clipe Thriller que estavam ao meu redor, eis que surge a salvação: o famoso 455!

Aliviada, peguei o ônibus, e, após descer, me encaminhei para a praça Afonso Pena, onde eu achava que encontraria uma van. Zero.
Tudo que encontrei foram mais seres bizarros e uma caralhada de táxis, os mesmos que estavam indisponíveis, cujos donos sonecavam gostoso em seus respectivos assentos.

Acordei o que tinha menos cara de maluco e perguntei:
Alto da Boa vista, cê vai?

Como de costume, sentei ao lado do motorista e fui tagarelando para mantê-lo acordado e, consequentemente, sobreviver à noite.
E qual não foi a minha surpresa quando, cerca de 4 quilômetros antes de chegar em casa nos deparamos com uma enoooooooooooooooorme árvore caída na estrada interrompendo a passagem completamente?!

Até ali, o taxímetro estava marcando R$ 35,00.
No meu bolso: R$ 50,00

O cara da Light aproximando-se do táxi deu duas soluções:
Ou tu espera amanhecer e dá a volta pela Floresta da Tijuca, ou tu dá a volta pela Zona Sul e sobe pela Barra.

Aham, senta lá Claudia. Pensei
Mas eu não tenho dinheiro pra isso, moço. Respondi.

E aí o taxista, num ato de humanidade extrema, ligou a luz do carro (aqueeeela, que indica que você chegou ao seu destino) e disse:
Deu R$ 35,00.

 Esqueci de comentar que, nesse ponto, a chuva que estava indo e vindo durante todo o dia, resolveru cair de novo. E dessa vez, com força. 
 
Vesti minha jaqueta de couro e saí do táxi.

Eu: Moço, e agora?
Moço da Light: Olha filha, a árvore derrubou uns fios na queda, se você pisar em um fio desencapado é morte na certa!
Eu (levemente desesperada): Bacana!
Moço da Light: Toma. Pega essa lanterna e toma cuidado! Entrega ela pro outro cara lá na frente.

E foi assim que eu atravessei a árvore. Com um cagaço fudido de morrer eletrocutada e ainda ouvir do além a voz do moço:
Eu avisei, mas a guria teimou.

Até que, meio quilômetro mais tarde, enquanto eu andava em meio a chuva e a escuridão, meu celular tocou. Olhei e vi que eram 4:15.

Eu: Alô?
Mami: Su? Tá tudo bem?
Eu (com voz de cansada): É, to viva, né?
Mami (desesperada): Como assim?
Eu (tentando manter a calma dela): Ah. Uma árvore caiu e o táxi num tinha como passar. Então to indo a pé pra casa!
Mami (mega desesperada): O QUÊ? FICA ONDE VOCÊ ESTÁ QUE EU TE BUSCO! BEM QUE EU SABIA QUE TINHA ACONTECIDO ALGUMA COISA. ACORDEI ASSUSTADA, FUI BEBER ÁGUA E VI QUE VOCÊ NUM TINHA CHEGADO. AI RESOLVI TE LIGAR....AI MEU DEUS...CADÊ A CHAVE DO CARRO?
Eu (super calma): Tá, tá, calma, to aqui em frente ao Corpo de Bombeiros com o moço da Light. Beijo
Mami (mega desesperada): Tá, to indo. Toma cuidado. Beijo

Ou seja, mãe é mãe, né minha gente?! Com um sexto sentido muito mais fuderoso que o daquele moleque do filme.

Por fim, fui resgatada por uma senhora descabelada e de pijamas, conhecida de vocês. Que estava aliviada, nervosa e irritada, tudo de uma só vez.

Fim.




quinta-feira, 21 de junho de 2012

Da Série: Twittando no Blogger... (31)

Quanta maconha o Espelho fumou pra constatar que a Branca de Neve era mais bela do que a Rainha Má? Sério, amigão? Tem que procurar um oftalmologista urgente!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Da Série: Cada uma que me acontece...(5)

Essa aconteceu há uns seis meses. No início do horário de verão.
Estava voltando do trabalho. 18h, mais ou menos, mas ainda bastante claro.
Geralmente eu evito de sentar em bancos que impossibilitem uma fuga necessária, mas nesse dia eu dei mole e sentei atrás de um daqueles bancos altos, no lado da janela. Ou seja, escondida da sociedade e encurralada por possíveis maníacos sexuais.

Quando meu ônibus já estava na metade do caminho, entrou um rapaz magricela, largadão, com pinta de surfista maconheiro (cabelo loiro e cacheado, caindo nos olhos), que entrou com a mão direita dentro da mochila e veio sentar, advinhem onde? Sim, do meu lado. Quando percebi já era tarde.

Fiquei bolada com a postura do cara. Achei que ele tinha uma arma dentro da mochila, ou qualquer outra coisa que pudesse usar para me assaltar. Já estava me preparando para o pior, quando ele tirou a mão da mochila, que estava no colo dele, fechou o zíper e colocou as mãos embaixo dela. Aí deitou a cabeça no banco, fechou os olhos e ficou parado.

Dei um suspiro aliviada. Achei que tinha sido preconceito da minha parte e me recriminei. Quase pedi desculpas ao cara.

Aí resolvi abri um jornal que tinha ganhado na rua (Folha Universal, se não me engano). Estava eu lá lendo uma reportagem sobre aborto ou drogas, sei lá. Aí, no meio de um movimento de virada de jornal (quando a gente junta as duas partes e passa a página), eu vi algo esquisito. Meu olho foi atraído pra mochila do cara. Ele agora estava mexendo as pernas e a mão direita embaixo da mochila.

Fiquei nervosa. Não sabia se era um ataque epilético ou coisa pior. Virei a página mais uma vez e constatei que, de fato, era algo pior, quando visualizei a cabecinha do pênis (que menina culta!) do sujeito olhando pra mim.

Gelei. Tive que, disfarçadamente, olhar de novo. E a certeza de que o homi tava se masturbando do meu lado, no meio do ônibus, às 18:30, com o treco virado pra mim, ainda por cima, me deixou extremamente irritada e desesperada. Eu não sabia o que ele faria se ele tentasse gritar ou me levantar, por exemplo.

Me acalmei, dobrei o jornal, peguei a chave de casa e coloquei entre os dentes, fazendo meu soco inglês caseiro. Levantei, aumentei o tom de voz e pedi: "Dá licença?". E o cara se virou, permitindo minha passagem.

Com o coração na boca, atravessei o ônibus, pensando no que eu podia fazer. Achei que armar um escândalo não seria bom, já que ele veria o lugar onde eu ia descer. E já que ele num tinha tentado nada (tipo me forçar a fazer algo a respeito da situação, if you know what I mean!), resolvi deixar o punheteiro em paz e descer do ônibus.

Agora me diz...em que droga de mundo nós vivemos em que as pessoas saem por aí se coisando pelas ruas?
Como diria o Caco: Noé, me salva!!!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Da Série: Cada uma que me acontece... (4)

Essa aconteceu quando eu ainda trabalhava no Fundão. Era uma terça-feira de sol. Eu havia ido à UERJ de manhã assistir a uma palestra (a última de quatro) que me garantiria completar uma matéria intitulada "Tópicos Especiais em Administração".

O coordenador do curso da época havia explicado que deveríamos assistir a quatro palestras, apresentadas de manhã e à noite (horários dos cursos), no 8° andar do prédio (nosso andar) e que essas seriam avisadas com antecedência. Entretanto, ao fim da palestra, fui perguntar a ele o que aconteceria comigo que havia perdido a terceira, pois tinha sido mal divulgada (UM DIA ANTES da palestra ALGUÉM espalhou cartazes avisando sobre a mesma no SÉTIMO ANDAR, ou seja, eu NUNCA TERIA VISTO QUALQUER COISA SOBRE).

E eis, que o doido começou a gritar comigo me chamando de patricinha chorona e irresponsável. Neeeeeem fiquei puta, né? Magííína! Mas toquei o foda-se, engoli o ódio e continuei ouvindo. E aí ele disse que teria uma palestra pra substituir e tal. Beleza. Saí revoltada da UERJ, peguei o 1° ônibus, desci na frente da prefeitura e estava andando em direção ao ponto do segundo ônibus, quando avistei um pivete sem camisa e com alguma coisa enfiada na bermuda.

De longe parecia uma arma. Mais eu tava com muita raiva para ter bom senso. E ele começou a rir ameaçadoramente e vir na minha direção. Colocou a mão no pedaço de ferro, puxou na minha direção, apontando pra mim e então eu vi que nada mais era do que um ferro retorcido.

Eu fiquei ainda mais puta e ele riu alto da minha cara. E eu, num impulso fudido de raiva, gritei:

- ENFIA ESSE FERRO DENTRO DO SEU C*....AH NUM FODE!

O moleque, rindo, jogou o treco no chão e saiu correndo.
Eu, me aliviei da raiva, peguei o ônibus e fui pra Ilha de Lost!

;)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Da série: "Eu tenho uma pergunta... (8)

Alguém aí sabe o que, the hell, significa "um galo", "um barão", monetariamente falando?
Sério, porque eu muito preciso descobrir se eu sou a única cidadã nessa cidade que não aposta no jogo do bicho!

Hunff, falo mermo!

;P

domingo, 16 de janeiro de 2011

Da Série: Cada uma que me acontece...


Uma das coisas que mais me divertem é fazer maluquices.
Não que eu tenha algum dia saído por aí nua correndo pelas ruas do meu bairro gritando "Úterêrê", mas já fiz algumas coisas que outras pessoas considerariam, no mínimo, incomuns!

Exemplo?

Outubro de 2004. Primeiro namoro. Primeiro chute na bunda.
Estava eu, triste e desalentada, andando pelas ruas da Saens Pena, com uniforme da escola, esperando dar a hora para eu ir pro curso de inglês.
Comprei um saquinho de pipoca (dessas que vendem no sinal quando está tudo engarrafado, saca?) e fui me sentar num banquinho no meio da praça para pensar na vida!
Algumas pipocas caíram da minha mão e uns 4 pombos se aproximaram!
E eu achei que seria legal dar uma de aposentada entediada e alimentar os pombos e joguei um punhado de pipoca perto de mim.

Mermão, péssima ideia!

Uns 200 pássaros surgiram de Deus-sabe-onde e começaram a se espancar pra disputar as, sei la, quinze pipocas que estavam no chão a 20 cm de mim!
As crianças que estavam na praça correram desesperadas na direção oposta quando notaram que mais uns 100 estavam vindo se juntar aos doidos esfomeados ao meus pés.
E, de repente, eu notei que os 300 de Esparta estavam me olhando e pensando: "Humm, se ela jogou isso, é porque ela tem mais. ATACARRRR!"
E eles vieram, com aquele jeito característico deles de andar, me olhando, mirando o meu saco!
Eu entrei em pânico!
Só tive tempo de rasgar o saco e correr, enquanto eles destroçavam as minhas pipocas restantes.



Decidi então ir para o meu curso. 
Achei que lá estaria segura compra possíveis ataques de pássaros ladrões.
E qual não foi minha surpresa quando, ao chegar na sala de aula, verifiquei que, do lado de fora, no peitoril da janela, tinha um pombo!
Fiquei meio cismada!
Tive certeza de que ele tinha me seguido!
Mas, protegida pela escuridão do vidro fumê (é assim que escreve? Ah F*#a-se) comecei a analisar o bichinho!

(Foto tirada enquanto ele tava na fossa)

Na verdade, ele parecia estar tão tristinho quanto eu!
Minutos depois, uma pomba (uma fêmea, cê entendeu, né?) pousou na janela.
Meu (agora) amiguinho ficou todo prosa!
Encolheu uma das patas e começou uma dancinha que no mundo deles deve ser sexy!
Mas a danada fez cara de "Nem ligo!" e voou pra longe!

Meu amigo-pombo ficou triiiiiiste. Fez beicinho e tudo, juro!
E eu, que ja tava com coração partido, fiquei puta com aquela pomba safada!
E ela ainda piorou a situação.
Voltou com o namorado dela. Um pombão grande e forte. Imponente mesmo!
Que fez uma dança da perna encolhida todo metido que deixou o meu coleguinha de peitoril cabisbaixo!

Passei meia hora olhando o pombo.
Até que ele se foi!
Difícil foi explicar pra professora o porquê de eu estar com a cara toda vermelha e olhando pela janela!

Poooxa...
Bateu uma saudade daquele carinha!
;)

beijo =*