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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Da série: Relacionamentos... (5)

...e o espaço individual!

E aí ele/ela chega em casa, depois do trabalho, tira o sapato, senta no sofá e fica olhando a TV, enquanto você conta sobre seu dia. De repente, ele/ela levanta e vai tomar banho, você seguindo ele/ela. Volta, ainda em silêncio, e come o jantar, enquanto você está falando empolgadamente sobre o mesmo assunto.
Quando de repente você pergunta: "o que você acha?"
E é aí que você percebe: ele/ela não prestou atenção em absolutamente nada do que você falou na última hora.

Você emburra a cara/grita/chora/esperneia, enquanto ele/ela na defensiva diz que você fala demais e que gostaria de um tempo "sozinho/a"!
Pronto, vocês brigam!

Quantos não são os casais que, diariamente, vivem essa rotina?
Quantos não são os casamentos que terminam porque o homem não dava atenção para mulher à noite, antes da cama.

A verdade é que, como seres individuais, precisamos de um tempo quando chegamos em casa e isso é de extrema importância em um relacionamento, pois precisamos digerir o dia e separar os problemas do trabalho dos problemas domésticos, de forma a não contaminar nossa família.

Alguns têm esse tempo durante o banho, usando a água como força de renovação. Outros precisam sentar no sofá e olhar a TV, sem enxergá-la. Outros precisam assistir/ler qualquer besteira na Internet para espantar o estresse. Outros comem. Outros bebem. Mas geralmente são atividades que precisam ser realizadas individualmente.

Entender e respeitar é o primeiro passo para um relacionamento harmonioso e feliz!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Da Série: Coisas que me irritam... (5)



...Falta de respeito!

Historinha ilustrativa.

Estavámos - eu e mamis - ontem na agência da Barra da Tijuca da Caixa Econômica Federal.
Quando, depois de 40 minutos esperando o atendimento, finalmente:

Atendente: 48!

Nós nos sentamos em frente a ela. Ela pegou o telefone fixo em cima da mesa e começou a discar. Depois de segundos colocou no fone e olhou pra mim.

Susan: Boa tarde. É o seguinte. Essa conta-poupança foi aberta quando eu tinha 3 anos e...

Daí o celular da mulher começa a gritar.

Atendente: Só um segundo!
Susan (imaginando que ela fosse desligar rápido): Ok!
Atendente (Falando com alguém ao celular): Oiiii querido. Olha é o seguinte. Você trouxe a documentação do Bruno, mas faltou a do Pierre... Ééé...isso...Então, anota aí.... Nãoo...Você vai ter que trazer a documentação pra eu levar a superintedência....Éééé...Ficou faltando...Anota aí!

E começou a listar uns 200 documentos necessários pro tal do Pierre.
Até que ela finalmente (uns 5 minutos depois) desligou. Não pediu desculpa, só olhou pra mim.

Susan (com a cara fechada, mas calma): Então, essa conta foi aberta quando eu tinha 3 anos. Tá no meu nome e no cpf da minha mãe (apontei pra ela ao meu lado). Eu queria regularizar a situação para conseguir movimentar o dinheiro pela internet, por exemplo, e não ter que voltar aqui!

Enquanto isso, a mulher num parava de digitar alguma coisa. Virei a cabeça em direção ao monitor e ela estava passando um e-mail para o sujeito do telefonema, explicando TUDO que ela havia dito 30 segundos atrás. Fiquei puta, mas mantive a tranquilidade. Afinal, perder a razão e desacatar uma funcionária pública é foda!

Depois disso, a mulher começou muito lentamente a tentar resolver meu problema. Digo lentamente, porque ela falava mais do que outra coisa. Sobre a vida dela, a falta de interesse dos filhos em investir no futuro, sobre o Diogo Nogueira (o cantor mesmo. E cliente dela ¬¬'). E durante todo esse processo o telefone tocou umas 5 vezes. E todas as vezes ela atendeu. E sempre parecia ser a mesma pessoa com os documentos do tal Pierre.
No final das contas, eu levei 2 horas pra resolver um problema de 15 minutos. 
E aí veio a inspiração pra esse post.

Já falei centenas de vezes aqui sobre o fato de eu ser servidora pública federal.
Trabalho na UFRJ. Administração Central. Atendo, na maioria das vezes, professores e coordenadores.
Mas eventualmente tem os alunos perdidos/desesperados, as mães desorientadas e o público externo em geral que tem cada pergunta doida!
Atendo telefonema, e-mail e pessoalmente.
Sou, modéstia a parte, muito elogiada pela presteza, educação e rapidez.
E por isso fico puta da vida com gente como essa atendente, que por ter a estabilidade de uma servidora pública, se reserva o direito de não atender de forma correta os clientes do banco.

E isso acontece quase que diariamente não apenas na Caixa, mas no Banco do Brasil, nas Universidades e principalmente nos Hospitais Públicos da vida.
Minha mãe, também servidora federal da área de saúde, fica horrorizada com os médicos que raramente tocam nos pacientes!
Eu acho que o princípio do respeito ao cidadão não precisa estar no edital dos concursos que esses sujeitos fizeram e foram aprovados. É questão de moral, de bons hábitos e de bom senso.
Você gostaria de ser bem tratada, meu anjo? Comece sendo mais profissional e tratando o público com mais educação e cuidado - da mesma forma que você, ou quem sabe, sua mãe ou seu filho, gostaria de ser tratado.
Escute o que ele tem a dizer, faça ele se sentir acolhido, ofereça ajuda, tente resolver o problema dele com o máximo de agilidade e muito importante: DESLIGA A P*RR@ DO CELULAR!