sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Agatha Christie

Meu vício na leitura é antigo! Começou lá por volta de 1995, quando, no auge dos meus 5 anos, eu seguia minha mãe pela casa para ler para ela, pela 567ª vez o mesmo livro over and over again. Curiosamente, nenhuma de nós duas lembra qual era o livro, mas eu tenho para mim que era Pingo de Luz!

Mais tarde, minha mãe me deu de aniversário um livro chamado MAIO, que tinha uma historinha para ser lida a cada dia do mês.
Chegou um ponto que eu sabia todas e cada uma de cór (é assim que escreve, gente? Sei la!) e perdi o interesse.

Passei então a ler os livros dos meus irmãos e conheci o Pedro Bandeira ("Pântano de Sangue", "A Droga da Obediência", "A droga do Amor", "A marca de uma lágrima", "Droga de Americana"), bem como livros que são manuais de adolescência, tais como: "Rita está crescendo", "Sabe de uma coisa: Diária de uma adolescente", "Crescer é perigoso", "Coisas que toda garota deve saber" e os cronistas Veríssimo, Mario Prata, Nelson Rodrigues...

Na mesma época, li muitos livros espíritas da minha mãe ("Violetas na Janela", "Nosso Lar", "Copos que andam", "Filho Adotivo", "Deficiente Mental, por que fui um?", ...). Foi quando comecei a me questionar sobre as questões do Universo e decidi me "converter" ao kardecismo.

Até que um dia, enquanto procurava na estante da sala (que era maravilhosa e pegava a parede inteira) por algum livro ainda não lido, encontrei dois livros bem velhos e surrados.
Os títulos eram "macabros": "Assassinato no Expresso Oriente" e "Convite para um Homicídio".

Perguntei a minha mãe e ela disse que eram dela. Mas na capa de um deles estava escrito Joel (nome do meu pai, falecido há 23 anos atrás. Quando eu tinha, portanto, 2 anos de idade!).
Coloquei na cabeça que os livros eram do meu pai e, ansiosa por encontrar algum elo com ele, devorei os dois livros em dois dias.

E aí que eu fiquei VICIADA! A mulher tem uma criatividade ímpar para o crime. Ela consegue pensar em cada detalhe e dar pistas sobre cada um dos assassinos, sem que você perceba!
Basta reler um dos livros para reparar que, muitas vezes, a solução é dada logo no início!
Depois do quinto livro, eu passei a anotar as pistas para tentar decifrar os casos antes do detetive.



Atualmente, possuo 40 livros, dos 88 que sei que foram publicados (o número varia um pouco dependendo da fonte) e a maioria eu comprei em sebos, para manter a tradição de ter o livro "original".

Meus preferidos são: "Assassinato no Expresso Oriente", "Convite para um Homicídio", "O Caso dos Dez Negrinhos" e "O Assassinato de Roger Ackroyd".



Motivo? A soluções dos crimes são absurdamente impensáveis!

Enfim, a rainha do crime é, e será para sempre, a minha autora favorita e um exemplo de que a mente feminina é extremamente criativa e perigosa!

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Além da Agatha, faço coleção dos livros de outros autores de suspense. São eles:

- Sir Arthur Conan Doyle e o famoso Sherlock Holmes, que de tão lido, foi tido como alguém real por muitos;
- John Verdon e o detetive David Gurney;
- Dan Brown e seus inúmeros "detetives", sendo o Professor Robert Lagdon mais badalado e conhecido (ele está em quatro dos seis livros publicados);
- Robert Galbraith (pseudônimo da minha amada J.K. Rowling) e o detetive Cormoran Strike.

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beijo =*

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