sábado, 17 de maio de 2014

Da Série: Jogos da infância (10)

Eu sempre reclamo do lugar onde eu moro.
Mas uma coisa foi bastante positiva em crescer aqui: poder brincar na rua.

Minha mãe, por exercer a função dupla de pai e mãe, sempre foi muito sistemática com a organização do nosso horário.
E, dentro do meu schedule, eu tinha a "hora de brincar" de 16:30 às 18:30...

E eu brincava MUITO!
Em casa, nos dias de muito frio, chuva ou cansaço!
Na rua, nos outros dias!

E as opções eram muitas: bolinha de gude, pião, elástico, corda, amarelinha, bicicleta, patins, pique-alto, pique-pega, pique-esconde, pique-pega-esconde (tinha que achar e pegar a pessoa), polícia-ladrão, menina-pega-menino (tipo polícia e ladrão, só que um time só de meninas e um só de meninos), elefante-colorido, alerta-cor, cinco cortes...

Só de pensar que, dependendo das minhas escolhas, meus filhos não terão a oportunidade de crescerem felizes e completos e estarão fadados a brincar com seus tablets e celulares, sinto o peso da máxima "crescei e multiplicai-vos!"

Bateu aquela nostalgia, sabe?
Vou ali brincar com meu Pou, fingindo que é um tamagoshi!


Um comentário:

  1. OLá SUUU,

    passei toda a minha infância, brincando na rua, com qualquer tempo, em qualquer lugar e agradeço por isto, agradeço por só conhecer computador agora.

    E se você quiser também o segredo do homem mais calmo do mundo, acesse nosso blog,HUMOR EM TEXTOS.

    Um abração carioca e espero que goste.

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