segunda-feira, 12 de julho de 2010

Da série: Coisas que provam que o tempo voou...


Já há muito tempo me disseram que a vida depois dos 15 anos voa!
A minha tomou um jatinho, porque, de verdade, eu não sei onde eu estive nos últimos 5 anos!
A verdade é que quando nos damos conta, nós somos adultos, cheios de responsabilidades e obrigações.

Algumas das coisas que me fazem ver o quanto eu estou velha são:

1) A palavra CASAMENTO está cada vez mais presente no meu cotidiano:


E ela chega de todos os lados.
Seja porque meus amigos mais próximos começam a casar inesperadamente, seja porque os meus planos de vida começam a girar em torno da pessoa que eu amo e de como seria bonito e feliz se nós um dia ficássemos juntos e constituíssemos uma família.

Uma prova de que isso é verdade está na quantidade de convites de casamento que eu recebo por ano, desde que completei a maioridade.
Comparando com a minha adolescência, quando eu fui à dezenas de festas de 15 anos, já começo a me desesperar a cada vez que uma amiga diz: "Adivinha??? Estou noivaaaa!". É muito dinheiro pra gastar com roupa, cabelo, maquiagem, unha e presente.

Há uns dois anos, mesmo já tendo ido há alguns casamentos de amigos, eu nem tinha isso em mente. Achava (aliás, continuo achando) que casamento pressupõe maturidade e que eu não possuia o suficiente na época.
Hoje em dia, ainda me acho imatura e egoísta demais para me casar, mas já consigo me imaginar casada e feliz.

Na realidade, desesperada mesmo eu vou ficar quando começar a receber mais e mais convites de chá de bebê!
Oo

2) Eu frequentemente uso a expressão: "Ahhh, mas isso foi há quinze anos!"


Acontece direto de alguém contar uma história. Uma daquelas histórias que provam que você foi tola ou fez uma merda danada, do tipo:

Pessoa Incoveniente: A Susan capotou com a bicicleta porque usou o freio da frente antes do quebra-mola na ladeira! HAHAHAHA
Susan: Pooo, mas essa história de novo?? Isso foi há 15 anos, eu nem sabia andar de bicicleta direito!

Quando eu comecei a poder usar contagem de data acima dos dez anos, eu vi o quanto soava estranho quando eu dizia:
* "Há 16 anos eu estava começando a aprender a ler e escrever";
* "Cara, isso foi há 12 anos!"
* "Minha filha, te conheço há 18 anos, ne?!"

3) As pessoas me tratam por dona ou senhora, mesmo pelo telefone.




Situação cada vez mais comum:
Trimmmm
Susan: Alô?!
Pessoinha: Bom dia, por favor a dona Susan Kate está?

Olha, com "tia" eu até me acostumei, sempre fiquei rodeada por crianças que sempre me acharam muito mais velha do que eu era na realidade (apesar da minha carinha de nenem), mas "Dona"???
É claro que eu sei que a boa educação solicita esse tipo de tratamento, mas será que não dava pra pessoa analisar o som da voz e calcular a idade?
Tudo bem que "senhorita" é cafona demais, mas sei la, "Dona" me faz pensar na Dona Clotilde ou na Dona Florinda, sei la!

Felizmente, pessoalmente, as  pessoas tem a tendência de dizer que eu tenho 5 anos a menos do que eu tenho na realidade. O que é, convenhamos, legal ou um saco, dependendo da situação.
Legal porque daqui a dez anos eu terei 25, mesmo tendo 30 anos!
Um saco porque a galera tem uma certa tendência a desrespeitar a opinião dos mais jovens e mesmo descartar a hipótese de tratá-lo com seriedade na maior parte das vezes.


4) Vejo crianças se transformando em adolescentes beijoqueiros



Muitos de vocês já devem ter passado por situação semelhante: Ver uma criança, do dia pra noite, se transformar em um adolescente rebelde e namorador.

Eu tenho dois exemplos assustadores.
Um deles é a filha de uma das vizinhas. Eu me lembro de ensinar ela a andar, rir das palavras engraçadas que ela falava e de quando ela fugia da mãe, só de fralda, pela rua.
Outro dia eu estava entrando em casa e presenciei ela em um ato quase que sexual com um outro sujeitinho.
Eu fiquei horrorizada! Na minha cabeça ela tinha ainda 3 anos e ficava gritando pra eu brincar de "Upa cavalinho" e me deparei com a realidade: Ela se transformou numa adolescente de 14 anos bem danadinha.

O outro exemplo é uma menina que minha mãe levava pro colégio quando eu tinha uns 10 anos. Essa menina, na época com 5, era minha maior fã!
Me lembro de ela dizer: "Eu queria que você fosse minha irmã!"
Hoje em dia, ela não só não fala comigo, como outro dia eu me surpreendi ao ouvir ela ser cantada na rua por um homem, com o dobro da minha idade.

Já to me preparando psicologicamente para conhecer a namorada do Paulinho - meu primo, dez anos mais novo!


5) Planejo minha vida




Há cerca de quatro anos eu decidi que quero morar, pelo menos, um ano sozinha antes de me casar. Na verdade, naquela época, eu tinha certeza que nunca me casaria.

Bom, hoje em dia tenho planos para minha carreira, minha casa, meu carro, meus filhos e marido!
Tenho sonhos e já quebrei a cara com projetos que não se concretizaram da forma/na velocidade que eu queria.

No meu entendimento, o bom é viver e aproveitar cada segundo de cada fase da vida.
O bom da minha fase atual é a facilidade de ir e vir, de fazer programas loucos quando der na telha, de ter tempo e disposição para virar noites namorando/estudando/trabalhando, de ter 20 anos de bagagem de conhecimento (por menos que isso possa parecer) e principalmente, olhar para trás e não me arrepender das coisas que fiz!


beijo grande!

Um comentário:

  1. Pois é... Prefiro nem ficar lembrando e pensando de como as coisas estão evoluindo d+. Se bem que isso é notável a todo momento, só de olhar para o lado e ver que eu peguei o meu primo no colo quando criança e hoje em dia, está quase mepassando na altura (e olha que tenho 1.70m). Oo

    Su, mas fico feliz em saber que a "senhorita", ou se preferir "Dona" (comparada com a Dona Florinda, pelos cabelos enrolados - se bem que ngm nunca viu ela sem bob's =P), já está começando a aceitar e a ouvir a paslavra casamento. hauahauahau
    O que era antes quase que um fobia a esse nome, hoje parece mais maleavel (''já consigo me imaginar casada e feliz.'').
    Merece TUDO DE MARA que houver nessa vida sim! E, pelo que dizem, constituir família é uma delas.
    BeijãO*
    Amo você!

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