E a Bia está escrevendo mais do que eu nesse blog.´
Em minha defesa, digo que o pouco de criatividade que tem surgido está sendo utilizado para "escrever" minha Monografia. Bom, mas vamos ao que interessa:
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Localização: Paraty.
Objetivo: comer.
Um colega e eu fomos procurar um restaurante. Ele disse terem indicado um chamado “Sancho Pança”, se bem me lembro. “Bacana, vamos experimentar”.
Um frio do caramba. Chegamos no restaurante. Bonitinho o local, música ao vivo. Escolhemos uma mesa e esperamos o garçom. Quando este veio, nada mais do que indagar pelo cardápio fez, aparentemente, o garçom surtar. Era realmente uma pergunta difícil. Apenas na segunda vez que pedimos pelo troço o garçom o trouxe. Estamos lá, analisando tranquilamente o cardápio, chamamos o garçom novamente para perguntarmos sobre os pratos. Ele novamente parece ter um ataque a qualquer pergunta que fazemos. Eu hein. Parecia até que estávamos perguntando a ele a raiz quadrada de 7685,98. Dali a um tempo chega o dono do estabelecimento. Eu já achei que fossem nos expulsar. Afinal, estávamos atormentando a vida do garçom com perguntas como “Quanto de comida vem no prato?” ou “Quais são os sucos que vcs têm?”. O dono nos pergunta: “Qual está sendo o problema em atender vcs? Parece que está havendo algumas dúvidas aqui”. Como se NÓS fôssemos o problema, vê se pode!!! Sei lá qual foi nossa resposta, mas então o dono nos informou: “Hoje é dia do polvo. Então só servimos polvo hoje”.
Em primeiro, car***, existe dia do polvo?!?! Mas tudo bem, existe dia para tudo hoje em dia. Em segundo, pensei: “Ferrou, não vou comer porcaria nenhuma. Vou passar fome pelo resto da noite. Não como polvo. Que nojo”. Do modo mais simpático que pudemos, dissemos que eu nunca havia comido polvo (eca!) e meu colega era vegetariano. Muito massa né? E nisso todas as pessoas do restaurante nos encarando como se fôssemos aliens azuis. Alien roxo foi o que vi depois.
O dono (simpático, apesar de “arrumarmos confusão” no restaurante dele) me levou para me mostrar o buffet de polvo. À primeira vista, não pude me conter. “Ecaaaaaa!” foi o que saiu da minha boca. Uma torrada com pasta de polvo em cima. Aquela perninha roxa cheia daquelas bolinhas roxas que não sei o nome. Suuuuper nojento. Eu não queria enfiar aquilo na boca de forma alguma!! Mas o dono fez uma cara de cachorro perdido quando critiquei a comida, que ele tanto prezava e elogiava, com meu super “Ecaaaaaa!”. Então, fui na luta e na coragem: abocanhei o troço. Só ficava pensando naquelas pernas. Urgh. Só de pensar agora me dá aflição! Mas até que não estava ruim. Nada demais o negócio. Mas mesmo assim... ainda acho super ultra mega nojento!
Depois disso tudo, pareceu que fomos aceitos no restaurante. Viramos pessoas normais aos olhos do povo do polvo. E só continuamos lá porque estava um frio insuportável lá em Paraty, não queria sair do quentinho para depois ter que ir procurar um outro lugar. E procurar no frio. Então, fiquei no polvo. Comi canja de polvo. Arroz de polvo. E sei lá mais o que de polvo. Meu colega ficou com uma salada em que o tomate era a sensação do prato.
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