sábado, 31 de dezembro de 2011

2011...



Foi um ano difícil.
De aprendizado. De despedida. De amadurecimento.
Envelheci. Descobri outros milhões de defeitos em mim mesma que me incomodam a beça.
Mudei de emprego. Conheci pessoas maravilhosas. Conheci pessoas escrotas. Aprender a lidar com isso diariamente tem sido uma das tarefas mais difíceis...
Planejei muito, mas não executei nada!
Procurei e achei o equilíbrio. O perdi alguns dias depois e toda a busca teve que recomeçar...

Enfim, estou feliz pela experiência, mas aliviada que esse ano tenha finalmente terminado!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Da Série: Coisas que me irritam... (9)

... Músicas da vizinhança!

E então chegou o primeiro final de semana depois de uma maratona de trabalhos e provas e tudo o que eu quero é estar em contato com o meu eu lírico na quietude e escuridão do meu quarto. Ou é aquele feriado de meio de semana e eu apenas quero dormir mais cedo/até mais tarde. Mas daí eu lembro que vivo em sociedade, pois meus vizinhos começam a desrespeitar meus ouvidos, colocando músicas altíssimas que invadem não somente a minha casa como se infiltram em meus pensamentos.

A conexão Natal-Ano Novo-Carnaval parece que é a desculpa preferida desses seres para ligar, quase que diariamente, esses instrumentos de tortura e acabar com o pouco de paz interior que eu ainda tenho nessa encarnação.

E, munida desse sentimento de raiva e esgotamento físico, listarei os barulhos, provenientes do habitantes com os quais compartilho meu CEP, que mais me causam ojeriza (sim, eu adoooooro essa palavra!):

1) Carros de som, amplificadores e caixas de som no meio da rua


Tá, eu sei que sou irritadiça e extremamente impaciente, mas montar caixa de som no meio da rua ou abrir o porta-malas do carro "tunado" na porta da minha casa já é abusar demais da própria sorte de ainda de estar vivo, você não acha vizinho-filho-de-uma-mulher-da-vida-fértil-a-beça?

Nos últimos dias, dois dos meus "queridos" vizinhos têm se revezado na distribuição de suas "riquezas" particulares. Um deles (do lado esquerdo da minha casa) coloca a caixa na varanda e fica brincando de DJ. Menos mal que tem bom gosto e sabe a hora de desligar. Mas atrapalha a soneca da tarde a beça.
O outro (lado direito) alterna entre a caixa de som na rua (cercada por bêbados descamisados e horrorosos) e o porta-malas do carro (cujo motorista altamente alcoolizado, milagrosamente, ainda está vivo).

O que mais me intriga é: por que ouvir som alto e sem qualidade é tão prazeroso pra essa gente do inferno?

2) Karaoke



Bando de bêbados, metidos a cantores, infernizando o bem estar dos moradores e dos transeuntes. Pior do que isso, só o tio de uma amiga, que mora aqui na esquina da rua, que liga Roberto Carlos na maior das alturas, pega o violão e vai pra varanda com o microfone dublar/berrar os maiores sucessos do milênio passado.
Haja paciência!

3) Festa de rua e música ruim



Costumo explicar pros amiguinhos que onde eu moro num é favela, é roça! Porque SÓ aqui eu vejo as pessoas fazendo procissões (de igreja, né?), folia de reis ou usando fantasia de bate-bola no carnaval.
Além disso, qualquer coisa é motivo pra enfiar cadeira de plástico no meio da rua e fazer o churrasquinho, atrapalhando o trânsito, sujando o chão e poluindo o ar com gritarias, palavrões e música ruim.
Aliás, falando em música ruim, porque esse povo insiste em colocar pagode, funk e sertanejo pra tocar nessas festas?




Pagode pra mim é música de corno ou de homem que trái e (às vezes) se arrepende e pede perdão. Eu gostava dos antigos, que marcaram os anos 90. Mas esses de hoje em dia são um lixo em notas musicais.




Funk das antigas era ótimo. Era dançante e trazia um pouco da crítica social que a gente só encontra (procurando muito) nos raps brasileiros. Mas hoje é podre. Dá vontade de dançar? Dá! Mas a letra é uma agressão e depois de alguns minutos eu sinto fortes tendências homicidas em relação ao portador do som. Sobretudo quando o sujeitinho está sentado bem atrás de mim no ônibus naqueeeeeeele engarrafamento




Sertanejo até que tem coisa boa. Mas a banalização do sertanejo universitário fez com que surgissem músicas que simplesmente me enfurecem de tal maneira que eu nem consigo expressar.

4) Vizinhos "músicos"



Ele canta, toca flauta, gaita, batuca panela, bate palma e em alguns bairros, tipo em Quintino, até um banjo ele tem. Por favor, alguém diz pra ele brincar de mímica? Só até o meio-dia e depois das 19h, tá? Obrigada!

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Por hoje é só, um grande beijo e boa sorte (pra mim, né?)!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal



Ééééé moçada (e rapaziada), o meu Natal que tinha tudo pra dar errado acabou dando certo.
No lugar das famosas ceia e troca de presentes, tivemos um almoço de véspera de Natal e o sorteio do amigo oculto, cujos presentes serão trocados em um almoço no dia 08/01.
Passamos a tarde juntos e, no momento, estou sozinha no meu quarto vendo filme de Natal da Disney enquanto como avelã e morro de calor!
Desejo a todas às famílias um Natal maravilhoso, seja ele compartilhado com a família, com os amigos, com o bichinho de estimação ou apenas com o seu self.
Um grande beijo,

=*

domingo, 4 de dezembro de 2011

Da série: "Querido diário... (11)


No momento eu estou cheia de planos e metas.
Quero fazer duas pós, quero fazer mais três graduações e uma delas inclui minha "mudança" para outra cidade.
Isso está me animando e me preocupando.
Porque, eu não sei se eu posso conviver comigo.
Ou melhor, SÓ comigo!
Mas, eu sei que nada será mais forte do que o sentimento de realização de um objetivo.
E por isso, mais do que nunca, peço a oração de todos.
Para conseguir ter força para seguir em frente!"

Da Série: Cada uma que me acontece... (4)

Essa aconteceu quando eu ainda trabalhava no Fundão. Era uma terça-feira de sol. Eu havia ido à UERJ de manhã assistir a uma palestra (a última de quatro) que me garantiria completar uma matéria intitulada "Tópicos Especiais em Administração".

O coordenador do curso da época havia explicado que deveríamos assistir a quatro palestras, apresentadas de manhã e à noite (horários dos cursos), no 8° andar do prédio (nosso andar) e que essas seriam avisadas com antecedência. Entretanto, ao fim da palestra, fui perguntar a ele o que aconteceria comigo que havia perdido a terceira, pois tinha sido mal divulgada (UM DIA ANTES da palestra ALGUÉM espalhou cartazes avisando sobre a mesma no SÉTIMO ANDAR, ou seja, eu NUNCA TERIA VISTO QUALQUER COISA SOBRE).

E eis, que o doido começou a gritar comigo me chamando de patricinha chorona e irresponsável. Neeeeeem fiquei puta, né? Magííína! Mas toquei o foda-se, engoli o ódio e continuei ouvindo. E aí ele disse que teria uma palestra pra substituir e tal. Beleza. Saí revoltada da UERJ, peguei o 1° ônibus, desci na frente da prefeitura e estava andando em direção ao ponto do segundo ônibus, quando avistei um pivete sem camisa e com alguma coisa enfiada na bermuda.

De longe parecia uma arma. Mais eu tava com muita raiva para ter bom senso. E ele começou a rir ameaçadoramente e vir na minha direção. Colocou a mão no pedaço de ferro, puxou na minha direção, apontando pra mim e então eu vi que nada mais era do que um ferro retorcido.

Eu fiquei ainda mais puta e ele riu alto da minha cara. E eu, num impulso fudido de raiva, gritei:

- ENFIA ESSE FERRO DENTRO DO SEU C*....AH NUM FODE!

O moleque, rindo, jogou o treco no chão e saiu correndo.
Eu, me aliviei da raiva, peguei o ônibus e fui pra Ilha de Lost!

;)