domingo, 4 de dezembro de 2011

Da Série: Cada uma que me acontece... (4)

Essa aconteceu quando eu ainda trabalhava no Fundão. Era uma terça-feira de sol. Eu havia ido à UERJ de manhã assistir a uma palestra (a última de quatro) que me garantiria completar uma matéria intitulada "Tópicos Especiais em Administração".

O coordenador do curso da época havia explicado que deveríamos assistir a quatro palestras, apresentadas de manhã e à noite (horários dos cursos), no 8° andar do prédio (nosso andar) e que essas seriam avisadas com antecedência. Entretanto, ao fim da palestra, fui perguntar a ele o que aconteceria comigo que havia perdido a terceira, pois tinha sido mal divulgada (UM DIA ANTES da palestra ALGUÉM espalhou cartazes avisando sobre a mesma no SÉTIMO ANDAR, ou seja, eu NUNCA TERIA VISTO QUALQUER COISA SOBRE).

E eis, que o doido começou a gritar comigo me chamando de patricinha chorona e irresponsável. Neeeeeem fiquei puta, né? Magííína! Mas toquei o foda-se, engoli o ódio e continuei ouvindo. E aí ele disse que teria uma palestra pra substituir e tal. Beleza. Saí revoltada da UERJ, peguei o 1° ônibus, desci na frente da prefeitura e estava andando em direção ao ponto do segundo ônibus, quando avistei um pivete sem camisa e com alguma coisa enfiada na bermuda.

De longe parecia uma arma. Mais eu tava com muita raiva para ter bom senso. E ele começou a rir ameaçadoramente e vir na minha direção. Colocou a mão no pedaço de ferro, puxou na minha direção, apontando pra mim e então eu vi que nada mais era do que um ferro retorcido.

Eu fiquei ainda mais puta e ele riu alto da minha cara. E eu, num impulso fudido de raiva, gritei:

- ENFIA ESSE FERRO DENTRO DO SEU C*....AH NUM FODE!

O moleque, rindo, jogou o treco no chão e saiu correndo.
Eu, me aliviei da raiva, peguei o ônibus e fui pra Ilha de Lost!

;)

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