terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Da Série: Trabalhada na roupinha social... (2)

(continuando)

Às 9h fui recebida pela Luciana, funcionária do RH da empresa, extremamente simpática! Ela me falou sobre todos os benefícios, remuneração, regras e principais questões referentes à empresa.
Mas aí, na hora da conferência dos documentos...

O Edital deixava bem claro que eu não poderia estar exercendo qualquer outra função ao mesmo tempo que fosse assumir o emprego na EPE. Por isso, sabendo que eu deveria me apresentar no dia 07/02. Fui ao RH da UFRJ pedir exoneração (ééé...estatutária é f*d@!) a partir do dia 04/02. Mas eu não tinha como prever as implicações que esse curto espaço de tempo poderia causar.

Acontece que existe uma coisa chamada "matrícula SIAPE". É por meio desse número que a empresa gera o contra-cheque e a folha de pagamento e de acordo com isso que o governo manda a verba necessária para cobrir os gastos. Eu recebi esse número ao entrar na UFRJ. E eu usarei o mesmo na EPE. Entretanto, nunca me foi explicado que para eu ser admitida em uma empresa, a anterior deveria ter dado baixa do meu nome no SIAPE.

E acontece também que um processo de exoneração completo pode levar de uma semana a dois meses para que a portaria "exoneradora" seja publicada no diário oficial. E que, até que essa portaria seja publicada, a empresa ou instituição fica impossiblitada de dar baixa do meu cadastro no sistema do SIAPE.

Então, às 10:10 do dia 07/02 eu liguei pela primeira vez para a UFRJ. A pessoa responsável pela formação do meu processo ainda não havia chegado devido ao trânsito causado pelo incêndio na cidade do samba (aliás, mega triste isso, né?). Eu expliquei à Luciana a situação e ela me disse que seria impossível me admitir até que alguém tivesse dado baixa do meu nome no sistema. 

Galera, eu gelei. Pensei "Poutz, to desempregada!". Depois de uma hora e meia tentando contato pelo telefone e de envolver duas funcionárias e gerar uma briga entre duas senhoras, resolvi ir eu mesma resolver a situação. Saí do prédio desesperada, totalmente sem rumo. Entrei no primeiro ônibus que vi pela frente e comecei a ligar pras pessoas para pedir ajuda. Primeiro meu namorado, depois minha mãe e por fim o Tio Papera (pai do meu namorado) que é o cara mais calmo e resolvedor de problemas desse planeta.

Cheguei na UFRJ com a cara vermelha de quem veio chorando da Rio Branco até o Fundão calor. Fui atendida pela Bernadette, uma mulher de uma fofura incomensurável. Ela foi comigo a todas as salas. Me levava, contava TODA minha história, e convencia a pessoa a me ajudar. E assim ela fez com a Josete (outro amor de criatura!), com o Zé Paulo e com o Gambine.

Depois de tudo mais ou menos certo. Agradeci imensamente a todos e voltei pra casa. Ao chegar no meu lar-doce-lar, liguei pra cada uma delas para agradecer e verificar se o que havia sido acordado de fato estava sendo feito. ;)

Fui dormir tranquila e cheia de esperança. Acordei hoje com mamãe me sacudindo pra verificar se a minha exoneração já havia sido publicada. E fooooooooooooooooooi! :)
Nunca imaginei que fosse comemorar uma coisa dessas, masss... Tio Papera me mandou uma mensagem me informando o ocorrido e eu avisei a todos, inclusive para o RH da EPE que essa parte havia sido concluída.

Agora só faltava o tiozin lá tirar meu nome do sistema. E para isso eu fiz cerca de 150 ligações essa manhã entre 10:30 e 12:30. E simmmm, ele fez e se livrou de mim! xD
Avisei a EPE e confirmei novamente a minha ida amanhã para tentar entregar os documentos.
Entãooooooo...

Torçam por mim, ok?

beijo! =*

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