Da série: Relacionamentos...

Quem diz que não há nada mais complexo do que a mente feminina está enganado. Eu sei algo que, à primeira vista, é muito mais estranho e complicado: O relacionamento amoroso entre homem e mulher, entre homens e entre mulheres (que deve ser MUIIIIIIIIIIITO difícil, imaginaê, duas MULHERES!).

O grau de dificuldade, na minha opinião, vai aumentando até um clímax determinístico e passa a cair conforme o tempo vai passando. Dessa forma, quanto mais recente é um relacionamento, mas paciência é necessária. Muitas irão discordar! "Que isso, sua doente, no início é sempre mais fácil, estamos naquele love e não queremos nem pensar em brigas!"..."Aham aham" eu digo, "isso porque você só tá pensando nas partes boas, se esforça e tenta lembrar das crises de 2 semanas...".

Vamos lá, agora vem a parte que eu explico minha teoria e tento fazer com que vocês, pelo menos, reflitam antes de me criticarem...

Quando estamos começando um novo relacionamento, nós sabemos bem pouco sobre as pessoas. Não conhecemos seus gostos, suas manias e se a pessoa é esperta enough, não sabemos quase nada sobre o seu passado. Apenas temos conhecimento sobre as coisas ótimas que a pessoa tem a nos oferecer. E no início TODO MUNDO (incluindo você, danadeenha), só mostra o que há de maravilhoso.

Os homens são super fofos, pagam as contas (pelo menos os mais inteligentes, né Best?), te elogiam a cada 30 segundos e te ligam pata desejar "Boa Noite".
As mulheres são super fofas, riem de qualquer asneira que o parceiro falar, fingem não ser carentes e aceitam muito bem todas as amigas lindas dele, até as elogia.

Um tempinho depois...

Ele, às vezes, esquece de fazer as três ligações diárias; ela ainda acha ele um cara muito engraçado; ele te elogia a cada 5 minutos; ela começa a demonstrar a carência através de ataques de insegurança exteriorizados através de ciúmes bobos; que o fazem rir e dizer "Que besteira, meu docinho!". Os dois estão apaixonadinhos...

Meses mais tarde...

Ele liga somente na hora do almoço e à noite; ela ri de 80% das besteiras dele; ele passa a fazer um elogio diário; ela começa a futucar o Orkut/Twitter/Facebook diariamente para saber quem são as "piranhas" que estão nas redes sociais dele; Ele acha graça e diz: "Que coisa mais boba, amorzinho". Os dois estão apaixonados...

E após mais algum tempo...

Ele liga toda noite, pra saber como foi seu dia; ela, às vezes acha ele bobo demais; ele a elogia sempre que acha necessário; ela futuca as redes sociais dele duas vezes ao dia; ele começa a ficar chateado "Você não confia em mim?". Eles gostam muito um do outro!

E mais tempo passa...

Ele, às vezes, se lembra de perguntar como foi o dia dela; ela, às vezes acha ele engraçado; ele a elogia quando acha que ela fez algo além das obrigações dela; ela passa a olhar o celular dele escondida e começa a anotar na agenda dela as coisas que ele fala, pra depois checar; Ele se irrita e grita "Para de idiotice!". 

Eles estão em crise!

Não quis expressar isso em uma unidade de tempo exata, porque varia muito de casal pra casal, mas todo mundo passa por essa "crise" de início de namoro.

Às vezes a crise não é superada e vemos por ai aqueles namoros de 3 meses (eu já vi até de 1 semana, mas deixa quieto!).

O que é importante fazer nessa época, alguém se arrisca?

Simmm, controle. Tanto de você mesmo quanto das atitudes do outro.

Saber a hora (e o jeito) de dizer "Poxa, acho que to exagerando", "Poxa, acho que você está exagerando", "Ahnnn, acho que não vai dar, amor", "Claro, amor, você pode fazer o que quiser, não importa que não dê pra eu fazer também", "Amor, eu não gostei disso...Podemos conversar?".

Saber impor limites no início te poupa muita dor de cabeça e irritações com ataques de ciúme num futuro bemmm próximo! Eu acho inadmissível alguém que "não tem vida" porque o amor da sua vida não permite.

Amar, ceder, dividir - três verbos, três conjugações!

Amar: Dar carinho, atenção, conselhos, ouvir, acolher, mimar;

Ceder: Saber que não é sempre a SUA vontade que será atendida. Entender que a pessoa tem uma vida que é DELE/DELA. Ele/Ela pode querer ter um tempo sozinho(a) ou mesmo com os amigos e família.

Dividir: Compartilhar as coisas boas e as ruins (já que faz parte do amor, o aconselhamento). Estar presente na vida do outros nos momentos ÓTIMOS e PÉSSIMOS é mais do que importante!

E é esse o recado de hoje...

Pronto, agora vocês podem criticar!

Obs: Só pra deixar claro que não foi uma reprodução da minha vida, e sim uma compilação de informações de todos os casais que eu conheço.
Obs 2: Ricoooo, te amo grandão!